- Prof. Eliane - turma;103
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- AULAS EAD LÍNGUA PORTUGUESA-PROFA.ELIANE ALTENETTER
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Aviso importanteAlunos, todos os conteúdos e exercícios deverão ser copiados no caderno. Não esqueça de responder as atividades para que no retorno possamos corrigi-las e avaliá-las.1º ano –Aula 6 EAD-Literatura - Turma: 103CORREÇÕES DA AULA 1EXERCÍCIOS: DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO1) Assinale o segmento em que NÃO foram usadas palavras em sentido conotativo:(A) Lendo o futuro no passado dos políticos (...)(B) As fontes é que iam beber em seus ouvidos.(C) Eram 75 linhas que jorravam na máquina de escrever com regularidade mecânica.(D) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.(E) (...) capaz de cortar com a elegância de um golpe de florete.02) Assinale a alternativa cujo termo grifado NÃO é linguagem conotativa:(A) “... mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço ”(B) “Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda, triste”(C) “A natureza parece estar chorando a perda irreparável ...”(D) “... no discurso que proferiu à beira da minha cova.”03) O item em que o termo sublinhado está empregado no sentido denotativo é:(A) “Além dos ganhos econômicos, a nova realidade rendeu frutos políticos.”(B) “...com percentuais capazes de causar inveja ao presidente.”(C) “Os genéricos estão abrindo as portas do mercado...”(D) “...a indústria disparou gordos investimentos.”(E) “Colheu uma revelação surpreendente:...”04) Marque a alternativa cuja frase apresenta palavra(s) empregada(s) em sentido conotativo:(A) O homem procura novos caminhos na tentativa de fixar suas raízes.(B) “Mas lá, no ano dois mil, tudo pode acontecer. Hoje, não.”(C) “... os planejadores fizeram dele a meta e o ponto de partida.”(D) “Pode estabelecer regras que conduzam a um viver tranquilo ...”(E) “Evidentemente, (...) as transformações serão mais rápidas.”05) Assinale a alternativa em que NÃO há palavra empregada em sentido conotativo:(A) “O estrangeiro ainda tropeça com muita frequência na incompreensão das sociedades por onde passa.”(B) “Quando a luz estender a roupa nos telhados, seremos, na manhã, duasmáscaras calmas.”(Mário Quintana)(C) “Vejo que o amor que te dedico aumenta seguindo a trilha de meu próprio espanto.”(D) Não, eu te peço, não te ausentes / Porque a dor que agora sentes / Só se esquece no perdão.”(E) “Sinto que o tempo sobre mim abate sua mão pesada.” (Carlos Drummond de Andrade)
EXERCÍCIOS :FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta sobre as funções da linguagem, importantes elementos da comunicação:1. Ênfase no emissor (lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes.2. Evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação.3. Busca mobilizar a atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.4. Ênfase no canal para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes.5. Visa à tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele linguístico ou extralinguístico.6. Voltada para o processo de estruturação da mensagem e para seus próprios constituintes, tendo em vista produzir um efeito estético.( ) função metalinguística.( ) função poética.( ) função referencial.( ) função fática.( ) função conativa.( ) função emotiva.a) 1, 2, 4, 3, 6, 5.b) 5, 2, 6, 4, 3, 1.c) 5, 6, 2, 4, 3, 1.d) 6, 5, 2, 4, 3, 1.e) 3, 5, 2, 4, 6, 1.CORREÇÕES DA AULA 3Questões sobre Figuras de linguagem1) Indique qual resposta não possui coerência.a) Em “Tinha cinco bocas para alimentar”, indica-se a parte pelo todo.b) Em “Dê-me dois maços”, pede-se o continente (maço) pelo conteúdo (cigarro).c) Em “Comprei um Portinari”, há uma troca do autor pela obra.d) Em “O homem ficou sem teto”, indica-se a causa pela consequência.e) Em “Tomavam um Porto”, tem-se o lugar pelo produto.2) Na frase abaixo, identifica-se qual figura? “Em matemática, Maria é uma cobra.”a) metáfora b) metonímia c) catacrese d) antonomásia e) onomatopeia3) No trecho: “Dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a figura de linguagem presente é chamada:a) metáfora b) hipérbole c) hipérbato d) anáfora e) antítese4) Na frase: “O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô”, encontramos a figura de linguagem chamada:a) silepse de pessoa b) elipse c) anacoluto d) hipérbole e) silepse de número5) Que figura de linguagem encontramos em “Choram as ondas”?a) catacrese b) metonímia c) hipérbole d) prosopopeia e) metáfora6) Na oração “Ele trazia na cabeleira a neve dos anos” temos qual figura de linguagem?a) catacrese b) metonímia c) zeugma d) hipérbole e) metáfora7) No verso “A poesia – é uma luz... e alma – uma ave...” ocorrem:a) prosopopéia e hipérbato; b) metonímia e antítese; c) hipérbole e eufemismo;d) pleonasmo e silepse; e) metáfora e zeugma.8) Em qual das opções há erro na identificação das figuras?a) “Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono.”(eufemismo)b) “A neblina, roçando o chão, cicia,em prece.” (prosopopeia)c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)d) “E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua...” (aliteração)e) “Oh sonora audição colorida do aroma.” (sinestesia)9) Na frase “Ao pobre não lhe devo nada”, encontramos um caso de:a) anacoluto b) pleonasmo c) elipse d) zeugma e) solecismo10) Na frase, “Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.”, temos aqui a seguinte figura de linguagem, típica do Barroco:a) antítese b) pleonasmo c) elipse d) hipérbole11) “Vozes veladas,veludosas vozes,Volúpias dos violões, vozes veladas,Vagam nos velhos vórtices velozesDos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” No texto de Cruz e Sousa temos exemplo de:a) paralelismo b) versos brancos c) eufemismo d) aliteração e) hipérbole12) Indique a alternativa em que o exemplo dado não corresponde à figura de linguagem pedida:a) Metonímia: Ele gosta de ler Jorge Amadob) Assíndeto: Vim, vi, venci.c) Metáfora: “Meu verso é sangue” (Manuel Bandeira)d) Antonomásia: Estou morrendo de sede!e) Onomatopéia: “...não se ouvia mais o plic-plic-plic-plic da agulha no pano”. (Machado de Assis)13) Em todos os itens, as figuras foram classificadas adequadamente, menos em:a) “A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor” (Vinícius de Morais) – eufemismo.b) Ele é um bom garfo – metonímia. c) Ele não tem um níquel – sinédoque.d) Sobre a mesa, garrafas vazias – elipse. e) Gosto de ler Camões – metonímia.14) “E eu morro, Ó Deus! Na aurora da existência.” (Castro Alves)Indique a alternativa que apresenta a correta classificação de duas figuras que aparecem no verso.a) hipérbole – anáfora; b) apóstrofe – antítese; c) eufemismo – catacrese;d) gradação – antonomásia; e) perífrase – pleonasmo.15) Em “Meu coração não aprendeu nada”, a figura de linguagem é:a) gradação b) hipérbole c) catacrese d) prosopopéia e) eufemismo16) “Mas seu Juveniano foi um vitorioso porque, de um jeito ou de outro, pôs um diploma na mão de cada filho. ” A oração destacada assinala o emprego de: a) metonímia b) metáfora c) silepse d) hipérbole e) pleonasmo17) Quando você diz que enterrou os pés na areia; que embarcou num ônibus; que chumbou o taco na parede, você recorre a uma figura de linguagem denominada:a) metonímiab) antítesec) hipérboled) catacresee) metáfora18) Relacione as duas colunas, classificando as figuras de linguagem de acordo com a seguinte indicação, e assinale a alternativa correta:(1) Faltaram braços para se concluir a obra.(2) Não havia em casa um dente de alho sequer.(3) A madrugada vem sorrindo atrás dos montes.(4) O carro era um foguete passando por mim.( ) metáfora ( ) prosopopéia ( ) catacrese ( ) metonímiaa) 3, 2, 1, 4 b) 2, 1, 3, 4 c) 4, 3, 2, 1 d) 2, 4, 1, 3 e) 3, 1, 4, 219) Na frase: “O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se”, ocorre processo de gradação. Não há gradação em:a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.c) O balão inflou, começou a subir e apagou.d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.20) Nos trechos:“...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major.”“...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja.”encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:a) prosopopéia e hipérbole b) hipérbole e metonímia c) perífrase e hipérboled) metonímia e eufemismo e) metonímia e prosopopéia21) Observe as letras destacadas nos versos:“O vento voaa noite toda se atordoa...”Na repetição das consoantes você vê:a) aliteração b) assonância c) zeugma d) rima e) onomatopéia22) Nos trechos:“O pavão é um arco-íris de pumas”“...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira...”como procedimento estilístico, temos, respectivamente:a) metáfora e polissíndeto. b) comparação e repetição. c) metonímia e aliteração.d) hipérbole e anacoluto. e) anáfora e metáfora.23) Em “Muitos adormeceram para sempre”, há:a) perífrase. b) metonímia. c) eufemismo. d) apóstrofe. e) n.d.a.24) Identifique a alternativa que contém a figura de linguagem predominante em: “Partimos todos os alunos”.a) pleonasmo. b) silepse. c) metáfora. d) metonímia. e) perífrase.As questões 25 e 26 referem-se à estrofe do texto Soldados Verdes de Cassiano Ricardo. Leia-o atentamente para respondê-las.O cafezal é a soldadesca verdeque salta morros na distância iluminadaum dois, um dois, de batalhão em batalhãona sua arremetida acelerada contra o sertão25) O primeiro verso o poema apresenta o emprego da:a) metonímia b) catacrese c) comparação d) metáfora e) onomatopéia26) “que salta morros na distância iluminada”. A figura de linguagem destacada no verso é:a) prosopopéia b) onomatopéia c) metáfora d) metonímia e) eufemismo27) Indique a frase em que há um anacoluto.a) Não sei se eles viajarão, aqueles preguiçosos.b) A caçulinha, que tanto amava a seu pai, doeu-lhe muito a separação.c) O Governo brasileiro, diante desta situação, não poderá deixar de se manifestar.d) Vocês, que se dizem corajosos, por acaso se ofereceram para participar do salvamento?e) Quando visito uma casa muito velha, penso nos que a deixaram para sempre.CORREÇÕES DA AULA 5Exercícios sobre Figuras de Linguagem1) Indique qual resposta não possui coerência.a) Em “Tinha cinco bocas para alimentar”, indica-se a parte pelo todo.b) Em “Dê-me dois maços”, pede-se o continente (maço) pelo conteúdo (cigarro).c) Em “Comprei um Portinari”, há uma troca do autor pela obra.d) Em “O homem ficou sem teto”, indica-se a causa pela conseqüência.e) Em “Tomavam um Porto”, tem-se o lugar pelo produto.2) Na frase abaixo, identifica-se qual figura?“Em matemática, Maria é uma cobra.”a) metáfora b) metonímia c) catacrese d) antonomásia e) onomatopeia3) No trecho: “Dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a figura de linguagem presente é chamada:a) metáfora b) hipérbole c) catacrese d) sinestesia e) antítese4) Que figura de linguagem encontramos em “Choram as ondas”?a) catacrese b) metonímia c) hipérbole d) prosopopéia e) metáfora5) Na oração “Ele trazia na cabeleira a neve dos anos” temos qual figura de linguagem?a) catacrese b) metonímia c) antítese d) hipérbole e) metáfora6) Em qual das opções há erro na identificação das figuras?a) “Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono.”(eufemismo)b) “A neblina, roçando o chão, cicia,em prece.” (prosopopéia)c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)d) “E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua...” (aliteração)e) “Oh sonora audição colorida do aroma.” (sinestesia)7) Na frase, “Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.”, temos aqui a seguinte figura de linguagem, típica do Barroco:a) antítese b) pleonasmo c) catacrese d) hipérbole8) “Vozes veladas,veludosas vozes,Volúpias dos violões, vozes veladas,Vagam nos velhos vórtices velozesDos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”No texto de Cruz e Sousa temos exemplo de:a)comparação b) metáfora c) eufemismo d) aliteração e) hipérbole9) Indique a alternativa em que o exemplo dado não corresponde à figura de linguagem pedida:a) Metonímia: Ele gosta de ler Jorge Amadob) Assíndeto: Vim, vi, venci.c) Metáfora: “Meu verso é sangue” (Manuel Bandeira)d) Antonomásia: Estou morrendo de sede!e) Onomatopeia: “...não se ouvia mais o plic-plic-plic-plic da agulha no pano”. (Machado de Assis)10) “E eu morro, Ó Deus! Na aurora da existência.” (Castro Alves)Indique a alternativa que apresenta a correta classificação de duas figuras que aparecem no verso.a) hipérbole – anáfora; b) apóstrofe – antítese; c) eufemismo – catacrese;d) gradação – antonomásia; e) perífrase – pleonasmo.11) Em “Meu coração não aprendeu nada”, a figura de linguagem é:a) comparação b) hipérbole c) catacrese d) prosopopéia e) eufemismo12) “Mas seu Juveniano foi um vitorioso porque, de um jeito ou de outro, pôs um diploma na mão de cada filho. ” A oração destacada assinala o emprego de:a) metonímia b) metáfora c) catacrese d) hipérbole e) pleonasmo13) Quando você diz que enterrou os pés na areia; que embarcou num ônibus; que chumbou o taco na parede, você recorre a uma figura de linguagem denominada:a) metonímia b) antítese c) hipérbole d) catacrese e) metáfora14) Relacione as duas colunas, classificando as figuras de linguagem de acordo com a seguinte indicação, e assinale a alternativa correta:(1) Faltaram braços para se concluir a obra.(2) Não havia em casa um dente de alho sequer.(3) A madrugada vem sorrindo atrás dos montes.(4) O carro era um foguete passando por mim.( ) metáfora ( ) prosopopéia ( ) catacrese ( ) metonímiaa) 3, 2, 1, 4 b) 2, 1, 3, 4 c) 4, 3, 2, 1 d) 2, 4, 1, 3 e) 3, 1, 4, 2Ferreira GullarO preço do feijão
não cabe no poema. O preço
O preço do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira.
Entendendo o poema:1) Quem é o autor do poema?Ferreira Gullar2) Como o poeta se refere aos operários da fábrica? Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras.3) Em sua opinião, o que o autor quis dizer com a expressão “Não há vagas”? Resposta pessoal4) Sobre o poema Não há vagas, de Ferreira Gullar, é correto afirmar:a) Ao ser aproximada de um ato lúdico como o fazer poesia, a crítica social é atenuada e perde força.b) A ruptura com o verso tradicional situa o poema no contexto da primeira geração modernista.c) Nota-se uma conjunção entre a reflexão sobre o fazer poético e a preocupação com a realidade social adversa.d) A crítica política e a reflexão sobre a literatura presentes no poema configuram exceção na produção poética de Ferreira Gullar.e) Trata-se de texto poético que destoa do conjunto da obra Toda poesia por utilizar redondilhas maiores e menores.5) Sobre a obra de Ferreira Gullar estão corretas as seguintes proposições:I. Uma das principais características da obra de Ferreira Gullar é a reflexão sobre a criação artística. Para o poeta, a poesia é fruto de um trabalho árduo, racional, que implica fazer e desfazer o texto até que ele alcance a sua forma mais adequada.II. Ferreira Gullar integrou o grupo de poetas religiosos que se formou no Rio de Janeiro entre as décadas de 1930 e 40. Sua poesia é dividida em duas fases: a fase transcendental e a fase material.III. A poesia de Ferreira Gullar destaca-se pelo engajamento político. Essa produção poética engajada ganhou força a partir dos anos de 1960, quando o poeta rompeu com a poesia de vanguarda, aderindo ao Centro Popular de Cultura (CPC).IV. Explorando propriedades gráficas e vocais das palavras, rompendo com a ortografia e com as convenções da lírica tradicional, Ferreira Gullar integrou de maneira circunstancial o movimento concretista, do qual se afastou em virtude de discordâncias em relação às suas propostas teóricas.V. Propôs um corte profundo entre a poesia romântica e a poesia moderna, criando um novo conceito de poesia ao dessacralizar a chamada “poesia profunda”, ou seja, a poesia em que predominam os versos de sentimentos ou de abordagem introspectiva. Sua poesia é antilírica, presa ao real e direcionada ao intelecto, não às emoções.a) I, II e V estão corretas. b) III e IV estão corretas. c) III e V estão corretas. d) I e IV estão corretas. e) II, III e IV estão corretas.6)A última estrofe do Texto I "O poema, senhores, / não fede / nem cheira." (L. 29-31) apresenta a visão do eu lírico sobre a construção do poema. Considerando todo o texto, a afirmação da última estrofe revela a atitude de:a) assumir uma posição crítica acerca do fazer poético.b) acomodar-se por considerar a questão irreparável.
c) conclamar os poetas a mudarem sua postura neutra.d) sentir-se perdido diante da acomodação dos poetas.e) contradizer sua visão a respeito da produção literário. - Professor Daniel Reinoso.
- Terceiros Anos.
- João Cabral de Melo Neto(Daniela Diana, Professora licenciada em Letras).João Cabral de Melo Neto foi poeta, escritor e diplomata brasileiro. Conhecido como “poeta engenheiro”, ele fez parte da terceira geração modernista no Brasil, conhecida como Geração de 45.Nesse momento, os escritores estavam mais preocupados com a palavra e a forma, sem deixar de lado a sensibilidade poética. De maneira racional e equilibrada, João Cabral se destacou por seu rigor estético.“Morte e Vida Severina” foi, sem dúvida, a obra que o consagrou. Além disso, seus livros foram traduzidos para diversas línguas (alemão, espanhol, inglês, italiano, francês e holandês) e sua obra é conhecida em diversos países.O autor em prova de EnemUma ouriçaSe o de longe esboça lhe chegar perto,se fecha (convexo integral de esfera),se eriça (bélica e multiespinhenta):e, esfera e espinho, se ouriça à espera.Mas não passiva (como ouriço na loca);nem só defensiva (como se eriça o gato);sim agressiva (como jamais o ouriço),do agressivo capaz de bote, de salto(não do salto para trás, como o gato):daquele capaz de salto para o assalto.Se o de longe lhe chega em (de longe),de esfera aos espinhos, ela se desouriça.Reconverte: o metal hermético e armadona carne de antes (côncava e propícia),e as molas felinas (para o assalto),nas molas em espiral (para o abraço).MELO NETO, J. C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1997.Com apuro formal, o poema tece um conjunto semânticoque metaforiza a atitude feminina deA. tenacidade transformada em brandura.B. obstinação traduzida em isolamento.C. inércia provocada pelo desejo platônico.D. irreverência cultivada de forma cautelosa.E. desconfiança consumada pela intolerância.Análise do poema.Ainda que o poema, a princípio, tenha em vista a composição de uma agressiva eerotizada figura feminina – esta, diga-se de passagem, mais uma vez apresentada sob o signoda animalidade – a metáfora poética não deixa de ser pertinente.No poema de João Cabral, uma “ouriça”: não se pode segurá-la nas mãos; ela éacessível somente a certa distância; ao mesmo tempo, é capaz de fazer do ataque abraço, daagressão acolhimento. Capaz de desarmar. E desarmar-se.A ambiguidade entre tenacidade e brandura pode-se auferir nas palavras “ouriça e desouriça” e “convexo e côncava”, o que dá o indicaivo da resposta correta ser a opção A.
- Professor Daniel Reinoso.
Segundos Anos Do Ensino Médio.
- Professor Daniel.
- Complemento sobre texto literário e texto não literário.
- Sugestão de leitura:
Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. - 2º ano.
Sobre a origem do Romantismo:
Poema Desejo, de Vitor Hugo.
PROFA.ELIANE ALTENETTER
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importante
Alunos, todos os conteúdos e exercícios deverão ser copiados no caderno.
Não esqueça de responder as atividades para que no retorno possamos corrigi-las
e avaliá-las.
1º ano –Aula 1
EAD-Literatura - Turmas: 116
Conteúdo:Funções da
Linguagem e Elementos da comunicação
A comunicação é o processo de
transmissão e recepção de mensagens entre um emissor e um receptor. Essas
mensagens são transmitidas num determinado contexto, por um determinado canal,
apresentando um conteúdo codificado num código específico.
Quais são os elementos da comunicação? O processo de comunicação é formado por
seis elementos essenciais:
- emissor;
- receptor;
- mensagem;
- canal;
- código;
- contexto.
Elementos da comunicação
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Significado
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Emissor
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O emissor é a pessoa que produz e
emite a mensagem, iniciando o ato comunicativo. É também chamado de locutor
ou falante.
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Receptor
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O receptor é a pessoa que recebe a
mensagem emitida pelo emissor. A mensagem é, assim, destinada ao receptor,
também chamado de interlocutor ou ouvinte. Pode ser uma pessoa ou um grupo de
pessoas.
|
Mensagem
|
A mensagem é o conjunto de
informações transmitidas pelo emissor. Pode ser verbal ou não verbal, escrita
ou falada.
|
Canal
|
O canal é o meio no qual ou pelo
qual a mensagem é transmitida: e-mail, celular, rádio, televisão, jornal,…
|
Código
|
O código é o conjunto de signos e
sinais utilizados na transmissão da mensagem: língua portuguesa, língua
inglesa, língua gestual, cores, sons,…
|
Contexto
|
O contexto é a situação comunicativa
em que se encontram os interlocutores: ambiente, espaço, tempo,… É também
chamado de referente.
|
Para que haja comunicação é necessário
que todos esses elementos estejam presentes.
É imprescindível que a mensagem emitida
pelo emissor seja compreendida pelo receptor. Para tal, emissor e receptor têm
de estar envolvidos no mesmo contexto comunicativo, o canal deve estar
acessível a todos os interlocutores e o código tem de ser conhecido e
compreendido também por todos.
Falhando um desses elementos, a
mensagem não é devidamente transmitida, não havendo comunicação. Pode ocorrer:
desconhecimento do código pelo receptor, não acessibilidade ao canal
comunicativo, ruídos na comunicação,…
As funções da linguagem são
diferentes recursos de comunicação que, conforme o objetivo do emissor, dão
ênfase à mensagem transmitida, em função do contexto em que o ato comunicativo
ocorre.
Existem seis funções da
linguagem. Estas encontram-se diretamente relacionadas com os elementos da
comunicação.
Funções da linguagem
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Elementos da comunicação
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Função referencial ou denotativa
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contexto
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Função emotiva ou expressiva
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emissor
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Função apelativa ou conativa
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receptor
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Função poética
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mensagem
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Função fática
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canal
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Função metalinguística
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código
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Função referencial ou denotativa
A função
referencial, também chamada de função denotativa, tem como principal objetivo
informar sobre um determinado assunto. Assim, a ênfase é dada ao contexto
comunicativo.
Características
da função referencial ou denotativa:
- Transmite uma
informação de forma clara, objetiva e direta;
- Informa sobre a
realidade, tendo como base fatos e dados concretos;
- É impessoal, não
apresentando a opinião do emissor;
- Utiliza uma
linguagem denotativa;
- Utiliza a 3.ª
pessoa do discurso.
Onde
se usa a função referencial ou denotativa:
- notícias de
jornal;
- textos técnicos;
- artigos
científicos;
- livros
didáticos;
- documentos
oficiais;
- correspondências
comerciais.
Exemplos
da função referencial ou denotativa:
- As tarifas dos
transportes públicos aumentarão de preço no próximo mês.
- Os artigos podem
ser classificados em artigos definidos e artigos indefinidos.
- Os médicos
recomendam uma alimentação saudável e a realização de exercício físico
diário.
Função emotiva ou expressiva
A função
emotiva, também chamada de função expressiva, tem como principal objetivo
transmitir as emoções e sentimentos do emissor. Assim, a ênfase é dada ao
emissor da mensagem.
Características
da função emotiva ou expressiva:
- A mensagem
transmitida é subjetiva, conforme a visão do emissor.
- É pessoal, sendo
utilizada a 1.ª pessoa do discurso.
- Há a presença de
interjeições que enfatizam o discurso.
- Utiliza
pontuação que acentua a sua entonação emotiva, como os pontos de
exclamação e as reticências.
Onde
se usa a função emotiva ou expressiva:
- poemas;
- cartas pessoais;
- memórias;
- autobiografias;
- depoimentos;
- entrevistas;
- músicas.
Exemplos
da função emotiva ou expressiva:
- Ah, fiquei tão
feliz com essa notícia!
- Minho nossa,
sinto-me tão triste e cansado. .
- Estou sentindo
um ódio extremo dele.
Função apelativa ou conativa
A função
apelativa, também chamada de função conativa, tem como principal objetivo
influenciar e persuadir o receptor, sendo um apelo para que este faça algo.
Assim, a ênfase é dada ao receptor da mensagem.
Características
da função apelativa ou conativa:
- Predomina o uso
de verbos no imperativo.
- Utiliza a 2.ª ou
3.ª pessoa do discurso (tu e você).
- Há a presença de
vocativos que direcionam a mensagem.
- Recorre a pontos de exclamação para enfatizar o discurso.
Onde
se usa a função apelativa ou conativa:
- publicidades;
- propagandas;
- discursos
políticos;
- sermões
religiosos;
- livros de
autoajuda;
- horóscopo.
Exemplos
da função apelativa ou conativa:
- Aproveite as
melhores ofertas!
- Não perca esta
chance! Ligue ainda hoje!
- Cidadão
consciente, vote em mim!
Função poética
A função
poética tem como principal objetivo transmitir uma mensagem elaborada,
formalmente estruturada, com as palavras cuidadosamente selecionadas para
produzir um resultado estético. A ênfase dada à própria mensagem.
Características
da função poética:
- Utiliza uma
linguagem elaborada e cuidada.
- Dá importância
ao ritmo, melodia e sonoridade das palavras.
- Procura o que é
belo e inovador.
Onde
se usa a função poética:
- poemas;
- obras
literárias;
- letras de
músicas;
- publicidade;
- propaganda.
Exemplos
da função poética:
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
Fernando Pessoa
"Basta-me
um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve..."
Cecília Meireles
Função fática
A função
fática tem como principal objetivo estabelecer um canal de comunicação entre o
emissor e o receptor, quer para iniciar a transmissão da mensagem, quer para
assegurar a sua continuação. A ênfase dada ao canal comunicativo.
Características
da função fática:
- Recorre a frases
interrogativas para obter resposta do receptor.
- Utiliza
interjeições e onomatopeias para manter o discurso.
Onde
se usa a função fática:
- cumprimentos;
- saudações;
- conversas
telefônicas.
Exemplos
da função fática:
- Alô! Alô?
- Bom dia!
- Não é mesmo?
- Sei...
- Hum... hum...
Função metalinguística
A função
metalinguística tem como principal objetivo usar um determinado código para
explicar esse próprio código. Assim, a ênfase dada ao código comunicativo.
Características
da função metalinguística:
- Utiliza o código
como tema da mensagem.
- Tem uma função
explicativa.
Onde
se usa a função metalinguística:
- dicionários;
- gramáticas.
Exemplos
da função metalinguística:
- O código
linguístico é um sistema de signos usados na construção de mensagens.
- Uma mensagem é
uma comunicação oral ou escrita que visa transmitir uma informação.
EXERCÍCIOS:
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
1) Assinale o segmento em que NÃO
foram usadas palavras em sentido conotativo:
(A) Lendo o futuro no passado dos
políticos (...)
(B) As fontes é que iam beber em
seus ouvidos.
(C) Eram 75 linhas que jorravam
na máquina de escrever com regularidade mecânica.
(D) Antes do meio-dia, a coluna
estava pronta.
(E) (...) capaz de cortar com a
elegância de um golpe de florete.
02) Assinale a alternativa cujo
termo grifado NÃO é linguagem conotativa:
(A) “... mas um defunto autor,
para quem a campa foi outro berço ”
(B) “Acresce que chovia -
peneirava - uma chuvinha miúda, triste”
(C) “A natureza parece estar
chorando a perda irreparável ...”
(D) “... no discurso que proferiu
à beira da minha cova.”
03) O item em que o termo sublinhado
está empregado no sentido denotativo é:
(A) “Além dos ganhos econômicos,
a nova realidade rendeu frutos políticos.”
(B) “...com percentuais capazes
de causar inveja ao presidente.”
(C) “Os genéricos estão abrindo
as portas do mercado...”
(D) “...a indústria disparou
gordos investimentos.”
(E) “Colheu uma revelação
surpreendente:...”
04) Marque a alternativa cuja frase
apresenta palavra(s) empregada(s) em sentido conotativo:
(A) O homem procura novos
caminhos na tentativa de fixar suas raízes.
(B) “Mas lá, no ano dois mil,
tudo pode acontecer. Hoje, não.”
(C) “... os planejadores fizeram
dele a meta e o ponto de partida.”
(D) “Pode estabelecer regras que
conduzam a um viver tranquilo ...”
(E) “Evidentemente, (...) as
transformações serão mais rápidas.”
05) Assinale a alternativa em que NÃO
há palavra empregada em sentido conotativo:
(A) “O estrangeiro ainda tropeça
com muita frequência na incompreensão das sociedades por onde passa.”
(B) “Quando a luz estender a
roupa nos telhados, seremos, na manhã, duasmáscaras calmas.”(Mário Quintana)
(C) “Vejo que o amor que te
dedico aumenta seguindo a trilha de meu próprio espanto.”
(D) Não, eu te peço, não te
ausentes / Porque a dor que agora sentes / Só se esquece no perdão.”
(E) “Sinto que o tempo sobre mim
abate sua mão pesada.” (Carlos Drummond de Andrade)
EXERCÍCIOS :FUNÇÕES DA
LINGUAGEM
Assinale a alternativa
que contenha a sequência correta sobre as funções da linguagem, importantes
elementos da comunicação:
1. Ênfase no emissor
(lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes.
2. Evidencia o
assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação.
3. Busca mobilizar a
atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.
4. Ênfase no
canal para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes.
5. Visa à
tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele linguístico ou
extralinguístico.
6. Voltada para o processo
de estruturação da mensagem e para seus próprios constituintes, tendo em vista
produzir um efeito estético.
( ) função
metalinguística.
( ) função
poética.
( ) função
referencial.
( ) função
fática.
( ) função
conativa.
( ) função
emotiva.
a) 1, 2, 4,
3, 6, 5.
b) 5, 2, 6,
4, 3, 1.
c) 5, 6, 2,
4, 3, 1.
d) 6, 5, 2,
4, 3, 1.
e) 3, 5, 2, 4, 6, 1.
e) 3, 5, 2, 4, 6, 1.
PROFESSORA CARMEM CECÍLIA
Professor Daniel Reinoso.
Primeiros Anos
Professor Daniel Reinoso
Segundos Anos
Imaginação e
sentimentos
Para a aristocracia, o burguês apresentava-se como alguém
sem linhagem, tradição ou estirpe. O burguês não era nobre, não tinha “sangue
azul”. Assim sendo, a cultura burguesa criou um novo padrão estético e de
beleza no qual se reconhecer. Em lugar da nobreza de sangue, a estética
romântica valoriza a nobreza individual. Em lugar de exaltar a beleza clássica,
que exige uma natureza e um físico perfeitos, o romantismo louva o esforce
individual, a sinceridade e o trabalho.
Fuga do presente
Os artistas do
Romantismo costumavam fugir da realidade, ora para um passado idealizado, ora
para um futuro utópico. Era um artista deslocado do tempo em que vive, pois os
valores por ele defendidos diferem muito daqueles pelos quais a sociedade se
organiza.
O medo do presente faz
com que o artista busque refugio no sonho, na utopia (pessoal e social), ou se
volte para o passado idealizado como fonte de inspiração.
O imaginário romântico é povoado por criaturas saídas de
sonhos e pesadelos. Os artistas procuram através das suas obras resgatar a
presença do desconhecido, do irracional e do passional como expressões dos
sentimentos humanos.
O nacionalismo
Denomina-se
nacionalismo à consciência partilhada por um grupo de indivíduos que se
sente ligado a um território, e que possui uma história e cultura comuns.
O
nacionalismo é uma das mais discutidas características associadas ao
Romantismo. Os nacionalistas orgulham-se das suas tradições, e não é incomum acreditarem
serem escolhidos por Deus para um destino glorioso e superior ao de outros
povos. A Revolução Francesa, definitiva
e sanguinária, propagou o sentimento nacionalista por toda Europa. Agora o
Estado não pode mais ser propriedade de uma minoria, mas pertence ao todo, à
nação, ao povo. O indivíduo não é mais um súdito do rei, um vassalo, e passa a
ser visto como cidadão. Nasce também
o conceito de “pátria”.
O nacionalismo romântico emerge com força total na Alemanha,
onde surge o conceito de alma do povo,
pelo, pelo qual cada povo é único e criativo, e deve se expressar culturalmente
segundo suas próprias tradições.
PALAVRAS CRUZADAS
1. Aquilo
que o burguês não tinha, na visão dos aristocratas.
2. (?):
valorizada pela estética romântica.
3. Natureza
e (?) perfeitos: exigência da beleza clássica.
4. (?):
característica do artista romântico. (Negação da realidade).
5. (?)
do presente: era comum no artista romântico.
6. Criaturas
de (?): povoavam o imaginário romântico.
7. Consciência
partilhada por um grupo de indivíduos ligados entre si.
8. (?)
tradições: características do nacionalismo.
9. Conceito
surgido na Alemanha.
10. (?)
francesa: responsável pela propagação do sentimento nacionalista.
11. (?):
o individuo que abandona a condição de súdito do rei.
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Resenha e
Análise da Obra “Os sofrimentos do jovem Werther”, de Goethe.
O livro é escrito de maneira epistolar, ou seja,
apresenta-se através de cartas trocadas entre Werther e seu amigo Guilherme. Werther conta ao amigo do seu crescente
amor por Carlota, uma jovem já comprometida com outro rapaz. Para Werther, ela
é pura perfeição: seus cuidados e amor maternais para com seus irmãos e sua
graça e beleza fascinam o coração desse jovem romântico.
Com Werther Goethe
fundou as bases do Romantismo: a mulher idealizada, o amor puro e impossível de
ser consumado, a mulher vista como um anjo idealizado e a figura do amante que
sofre – pondo a nu os sentimentos mais
íntimos do ser humano. O sucesso foi tão grande que não apenas a linguagem
da literatura mudou para algo mais poético, mas também a moda e os costumes da
época foram influenciados pelo Romance de Werther (inclusive na onda de
suicídios cometidos, embora não fosse essa a ideia de Goethe que viveu por muitos
anos, e se apaixonou inúmeras vezes antes de casar).
Frases do Livro “Os Sofrimentos do Jovem Werther”
– Outro ponto de destaque no livro são as reflexões do jovem sobre
variados temas, assim como sua percepção de mundo e da época:
- Agora vou desfrutar o presente, e deixar que o passado seja passado realmente.
- Trato meu coração como se trata uma criança doente; satisfazendo a todos os seus caprichos.
- Se me perguntas como é a gente daqui, eu te direi que é como em toda parte. A espécie humana é de monótona uniformidade. A maioria dela trabalha durante a maior parte do tempo para poder viver, e o pouco que lhe resta é como um peso de que ela se procura livrar. Que destino o dos homens!
- A muitos já ocorreu a ideia de que a vida seja um sonho, e essa ideia a mim me persegue sem cessar.
- Sente-se que com ela dança todo o seu coração, toda a sua alma, e seu corpo é notável de harmonia, e o seu alheamento a tudo é tal que parece sentir nada nem pensar em nada além dos passos de dança em que esvoaça. Naquele momento o resto do mundo deixou de existir para a sua sensibilidade.
- Fitando-a fixamente nas pupilas, lhe respondi que enquanto os seus olhos me fossem visíveis eu jamais poderia adormecer.
- Oh! Como me corre fogo e lava pelas veias, quando descuidadamente os nossos dedos se tocam, ou, sob a mesa nossos pés se encontram! Recuo, de golpe, como se houvesse tocado um ferro em brasa, mas uma força oculta me faz avançar novamente – e os meus sentidos deliram.
Professor Daniel Reinoso
Terceiros Anos
Professora Sandra Oliveira
Turmas:216 e 217
SE
EU MORRESSE AMANHÃ, de Álvares de Azevedo
Professor Daniel Reinoso
Quais são os elementos da comunicação? O processo de comunicação é formado por
seis elementos essenciais:
Função referencial ou denotativa
Função emotiva ou expressiva
Função apelativa ou conativa
Função poética
Função fática
Função metalinguística
EXERCÍCIOS :FUNÇÕES DA
LINGUAGEM
Quais são todas as
figuras de linguagem?
Comparação
Metáfora
Exemplos de metonímia
Metonímia na literatura e
imprensa
Tipos de metonímia
Metonímia e metáfora: qual é a
diferença?
Metonímia e sinédoque: qual é a
diferença?
Eufemismo
Paradoxo
Pleonasmo
Onomatopeia
Ironia
Hipérbole
Sinestesia
Antítese
Prosopopeia ou personificação
Catacrese
Turmas:216 e 217
Turma
216
Questões
sobre o texto “Por que ler os clássicos?”
1.
Explique com suas palavras, de uma
maneira bem sucinta, a afirmativa abaixo:
“Assim,
ao experimentar as emoções de diversos personagens consagrados, o leitor busca
respostas para a própria vida, compreende melhor o mundo e se torna um escritor
mais criativo.”
2.
Coloque V para verdadeiro ou F para falso. Caso a
afirmativa for falsa, justifique o porquê.
a.( ) Quando o leitor encontra uma obra e se
depara com as marcas peculiares de uma época, esta então, torna-se fonte de
conhecimento, podemos dizer que ele encontrou um clássico.
b. ( ) Um projeto de leitura bem estruturado
apresenta, além de títulos que podem ser lidos com fluência, uma cuidadosa
seleção que limita a interpretação do leitor.
c. ( ) Muitas
estratégias são utilizadas para aproximar os estudantes da leitura dos
clássicos, umas delas seria a adaptação literária.
d. ( ) O professor pode dar-se por satisfeito em
apresentar uma adaptação literária, sem dar muita importância aos originais de
tais obras.
e. () Uma
das importâncias na escolha da adaptação é desconsiderar as metáforas e
ironias, fazendo assim mais sentido.
f. ( ) Segundo Ana Maria Machado, obrigar uma
criança a ler é um pecado que jamais deveria ocorrer em uma atividade de
leitura.
3. Em uma
sala de aula, durante a mediação entre aluno e professor, quais os passos, como
deve ser conduzido o contato do leitor com o livro, ao ponto de tornar a
história um atrativo?
4.
Segundo Ana Maria Machado: “uma boa
prova pode ser feita com consulta”. Explique porque a autora faz tal sugestão
para a avaliação.
5.
Agora é a sua vez! Escolha um clássico
da literatura infantil (1º ao 5º ano) e monte um esboço de um plano de aula
para mobilizar e incentivar a leitura na sua turma.
Observações:
Tanto o questionário quanto o esboço do plano de aula serão considerados
avaliações. Estou à disposição para quaisquer dúvidas pelo whats 985302318
(durante a tarde da aula da turma de vocês – sexta-feira ).
Obrigada!
Professora Eliane Altenetter
Aviso
importante
Alunos, todos os conteúdos e exercícios deverão ser copiados no caderno.
Não esqueça de responder as atividades para que no retorno possamos corrigi-las
e avaliá-las.
1º ano –Aula 3
EAD-Literatura - Turmas: 116
Questões sobre
Figuras de linguagem
1) Indique qual
resposta não possui coerência.
a) Em “Tinha cinco bocas para alimentar”, indica-se a parte
pelo todo.
b) Em “Dê-me dois
maços”, pede-se o continente (maço) pelo conteúdo (cigarro).
c) Em “Comprei um
Portinari”, há uma troca do autor pela obra.
d) Em “O homem ficou sem teto”, indica-se a
causa pela consequência.
e) Em “Tomavam um
Porto”, tem-se o lugar pelo produto.
2) Na frase abaixo,
identifica-se qual figura? “Em matemática, Maria é uma cobra.”
a) metáfora b) metonímia
c) catacrese d) antonomásia e) onomatopeia
3) No
trecho: “Dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a
figura de linguagem presente é chamada:
a) metáfora b) hipérbole
c) hipérbato d) anáfora e) antítese
4) Na frase: “O
pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô”, encontramos a figura de
linguagem chamada:
a) silepse de pessoa
b) elipse c) anacoluto d) hipérbole e) silepse de número
5) Que figura de
linguagem encontramos em “Choram as ondas”?
a) catacrese b)
metonímia c) hipérbole d) prosopopeia e) metáfora
6) Na oração “Ele
trazia na cabeleira a neve dos anos” temos
qual figura de linguagem?
a) catacrese b) metonímia c) zeugma d) hipérbole e)
metáfora
7) No verso “A poesia
– é uma luz... e alma – uma ave...” ocorrem:
a) prosopopéia e
hipérbato; b) metonímia e
antítese; c) hipérbole e eufemismo;
d) pleonasmo e
silepse; e) metáfora e zeugma.
8) Em qual das opções
há erro na identificação das figuras?
a) “Um dia hei de ir
embora / Adormecer no derradeiro sono.”(eufemismo)
b) “A neblina,
roçando o chão, cicia,em prece.” (prosopopeia)
c) Já não são tão
freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) “E fria, fluente,
frouxa claridade / Flutua...” (aliteração)
e) “Oh sonora audição
colorida do aroma.” (sinestesia)
9) Na frase “Ao pobre
não lhe devo nada”, encontramos um caso de:
a) anacoluto b)
pleonasmo c) elipse d) zeugma e) solecismo
10) Na frase, “Sois
Anjo, que me tenta, e não me guarda.”, temos aqui a seguinte figura de
linguagem, típica do Barroco:
a) antítese b)
pleonasmo c) elipse d) hipérbole
11) “Vozes veladas,veludosas vozes,
Volúpias
dos violões, vozes veladas,
Vagam
nos velhos vórtices velozes
Dos
ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
No texto de Cruz e
Sousa temos exemplo de:
a) paralelismo b) versos brancos c) eufemismo
d) aliteração e) hipérbole
12) Indique a
alternativa em que o exemplo dado não corresponde à figura de linguagem pedida:
a) Metonímia: Ele
gosta de ler Jorge Amado
b) Assíndeto: Vim,
vi, venci.
c) Metáfora: “Meu
verso é sangue” (Manuel Bandeira)
d) Antonomásia: Estou
morrendo de sede!
e) Onomatopéia:
“...não se ouvia mais o plic-plic-plic-plic da agulha no pano”. (Machado de
Assis)
13) Em todos os
itens, as figuras foram classificadas adequadamente, menos em:
a) “A felicidade é
como a gota de orvalho numa pétala de flor” (Vinícius de Morais) – eufemismo.
b) Ele é um bom garfo
– metonímia. c) Ele não tem um níquel –
sinédoque.
d) Sobre a mesa,
garrafas vazias – elipse. e) Gosto de
ler Camões – metonímia.
14) “E eu morro, Ó
Deus! Na aurora da existência.” (Castro Alves)
Indique a alternativa
que apresenta a correta classificação de duas figuras que aparecem no verso.
a) hipérbole –
anáfora; b) apóstrofe – antítese; c)
eufemismo – catacrese;
d) gradação –
antonomásia; e) perífrase – pleonasmo.
15) Em “Meu coração
não aprendeu nada”, a figura de linguagem é:
a) gradação b)
hipérbole c) catacrese d) prosopopéia e) eufemismo
16) “Mas seu
Juveniano foi um vitorioso porque, de um jeito ou de outro, pôs um diploma
na mão de cada filho. ”
A
oração destacada assinala o emprego de:
a) metonímia b)
metáfora c) silepse d) hipérbole e) pleonasmo
17) Quando você diz
que enterrou os pés na areia; que embarcou num ônibus; que chumbou o taco na
parede, você recorre a uma figura de linguagem denominada:
a) metonímia
b) antítese
c) hipérbole
d) catacrese
e) metáfora
18) Relacione as duas
colunas, classificando as figuras de linguagem de acordo com a seguinte
indicação, e assinale a alternativa correta:
(1) Faltaram braços para se concluir a obra.
(2)
Não havia em casa um dente de alho sequer.
(3)
A madrugada vem sorrindo atrás dos montes.
(4)
O carro era um foguete passando por mim.
( ) metáfora
( ) prosopopéia ( )
catacrese ( ) metonímia
a) 3, 2, 1, 4 b) 2, 1, 3, 4 c) 4, 3, 2, 1
d) 2, 4, 1, 3 e) 3, 1, 4, 2
19) Na frase: “O fio
da idéia cresceu, engrossou e partiu-se”, ocorre processo de gradação. Não há
gradação em:
a) O carro arrancou,
ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou,
ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou,
começou a subir e apagou.
d) A inspiração
surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um
livro, ouviu um disco e saiu.
20) Nos trechos:
“...nem um dos
autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do
major.”
“...o essencial é
achar-se as palavras que o violão pede e deseja.”
encontramos,
respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopéia e
hipérbole b) hipérbole e metonímia c)
perífrase e hipérbole
d) metonímia e
eufemismo e) metonímia e prosopopéia
21) Observe as letras
destacadas nos versos:
“O vento
voa
a noite
toda se atordoa...”
Na repetição das
consoantes você vê:
a) aliteração b) assonância
c) zeugma d) rima e) onomatopéia
22) Nos trechos:
“O pavão é um
arco-íris de pumas”
“...de tudo que ele
suscita e esplende e estremece e delira...”
como procedimento
estilístico, temos, respectivamente:
a) metáfora e
polissíndeto. b) comparação e
repetição. c) metonímia e aliteração.
d) hipérbole e
anacoluto. e) anáfora e metáfora.
23)
Em “Muitos adormeceram para sempre”, há:
a) perífrase. b) metonímia.
c) eufemismo. d) apóstrofe. e) n.d.a.
24) Identifique a
alternativa que contém a figura de linguagem predominante em: “Partimos todos
os alunos”.
a) pleonasmo. b) silepse.
c) metáfora. d) metonímia. e)
perífrase.
As questões 25 e 26
referem-se à estrofe do texto Soldados Verdes de Cassiano Ricardo. Leia-o atentamente para
respondê-las.
O
cafezal é a soldadesca verde
que
salta morros na distância iluminada
um
dois, um dois, de batalhão em batalhão
na
sua arremetida acelerada contra o sertão
25) O primeiro verso
o poema apresenta o emprego da:
a) metonímia b) catacrese
c) comparação d) metáfora e) onomatopéia
26) “que salta
morros na distância iluminada”. A figura de linguagem destacada no verso é:
a) prosopopéia b) onomatopéia c) metáfora
d) metonímia e) eufemismo
27) Indique a frase
em que há um anacoluto.
a) Não sei se eles
viajarão, aqueles preguiçosos.
b) A caçulinha, que
tanto amava a seu pai, doeu-lhe muito a separação.
c) O Governo
brasileiro, diante desta situação, não poderá deixar de se manifestar.
d) Vocês, que se
dizem corajosos, por acaso se ofereceram para participar do salvamento?
e) Quando visito uma casa muito velha, penso
nos que a deixaram para sempre.
PROFA.ELIANE ALTENETTER
Aviso
importante
Alunos, todos os conteúdos e exercícios deverão ser copiados no caderno.
Não esqueça de responder as atividades para que no retorno possamos corrigi-las
e avaliá-las.
2º ano –Aula 3
EAD-Literatura - Turmas: 203
SE
EU MORRESSE AMANHÃ, de Álvares de Azevedo
Se eu
morresse amanhã, viria ao menos
Fechar
meus olhos minha triste irmã;
Minha
mãe de saudade morreria
Se eu
morresse amanhã!
Quanta
glória pressinto em meu futuro!
Que aurora
de porvir e que manhã!
Eu
perdera chorando essas coroas
Se eu
morresse amanhã!
Que
sol! Que céu azul! Que doce n”alva
Acorda
a natureza mais louçã!
Não me
batera tanto amor no peito
Se eu
morresse amanhã!
Mas
essa dor da vida que devora
A ânsia
de glória, o dolorido afã...
A dor
no peito emudecera ao menos
Se eu
morresse amanhã!
01. “Se
eu morresse amanhã, viria ao menos/ fechar meus olhos minha triste irmã”, a
relação que existe entre os versos é de
a)
causa b)
perda c)
lealdade d)
compensação
02. No
verso “Minha mãe de saudade morreria” temos
a) um
desejo do eu lírico.
b) uma
previsão do eu lírico.
c) uma
hipótese do eu lírico.
d) uma
ordem do eu lírico.
03. “Se eu
morresse amanhã”, o termo em destaque expressa
a) uma
conseqüência b) uma
finalidade c) uma
condição d) uma comparação
04.
Segundo o poema, qual seria o benefício caso o eu lírico morresse amanhã?
a) a
mãe também morreria.
b) a
dor no peito cessaria.
c) a
natureza acordaria graciosa.
d) a
irmã se entristeceria.
05. De
acordo com o eu lírico, seu futuro seria
a)
promissor b)
desastroso c)
incerto d)
seguro
06.
A morte no poema representa para o eu lírico
a)
punição b)
sacrifício c)
alívio d)
redenção
CANÇÃO DO EXÍLIO
Minha terra tem
palmeiras,
Minha terra tem primores,
Onde canta o
Sabiá;
Que
tais não encontro eu cá;
As aves, que aqui
gorjeiam,
Em cismar – sozinho, à noite –
Não gorjeiam como
lá.
Mais prazer encontro eu lá:
Nosso céu tem mais estrelas,
Minha terra tem palmeiras,
Nossas várzeas têm mais
vida,
Onde anta o sabiá.
Nossos bosques têm mais
vida,
Não permita Deus que eu morra,
Nossa vida mais amores.
Sem que volte para lá:
Em cismar, sozinho, à
noite,
Sem que desfrute os primores
Mais prazer encontro eu
lá:
Que não encontro por cá:
Minha terra tem
palmeiras,
Sem qu´inda aviste as palmeiras,
Onde canta o
sabiá.
Onde canta o sabiá
DIAS,
Gonçalves. Obra poéticas de Antônio Gonçalves Dias.
São Paulo: Companhia
Edito Nacional, 1944.
1 - Que visão de pátria é apresentada no poema? Confirme sua
resposta transcrevendo dois versos do texto em seu caderno.
2 - No poema, as palavras “lá” e “cá” aparecem
repetidamente. O que elas representam para o eu poético?
3 - Apesar de se referir ao próprio país, o Brasil, podemos
considerar universal a maneira como o poeta vive seu sentimento em relação à
pátria. Por quê?
4 - Como você interpretaria a repetição da expressão “Minha
terra tem...”?
.
5 - Transcreva, em seu caderno, os versos do poema que podem
ilustrar os seguintes sentimentos:
a) Desilusão.
b) Encantamento.
6 - Alguns versos do poema de Gonçalves Dias podem ser relacionados
a trechos do “Hino Nacional Brasileiro”, escrito 63 anos depois, em 1909.
Identifique esses versos e transcreva-os em seu caderno.
POEMA – NAVIO NEGREIRO
Senhor Deus dos desgraçados
Dizei-me Vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão? ...
Astros! Noites! Tempestades!
Rolai das intensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em Vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!
São filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz,
Onde vive um campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão,
Ontem simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...
CASTRO ALVES.
1 – Assinale a afirmativa que NÃO
representa uma característica romântica presente no poema:
a) Sentimentos
arrebatadores.
b) Personificação
da natureza.
c) Atitude
poética melancólica.
d) Tonalidade
declamatória do discurso.
e) Contraste
entre elementos do plano real e de plano ideal.
2 – O discurso eloquente, índice da
poesia condoreira, revela-se no poema pela presença de:
a) Apóstrofes
e imagens bucólicas.
b) Interrogações
e versos curtos.
c) Reticências
e ausências de rimas.
d) Exclamações
e imperativos.
e) Temática
social e hipérboles.
3 – Assinale a opção que NÃO condiz
com o conteúdo geral do poema:
a) O
poeta demonstra perplexidade diante da condição desumana em que se encontra o
negro embarcado.
b) Na
sua indignação interroga a Deus e a natureza sobre a “origem” e o “destino” dos
escravos.
c) Na
ânsia de obter resposta, questiona a própria inspiração poética sobre a vida
daqueles “desgraçados”.
d) O
poeta situa no tempo e no espaço o negro escravo.
e) Conclui
que, mesmo outrora, a vida desses, ora miseráveis, já era de sofrimento.
4 – São consideradas ricas as rimas
que se fazem com palavras de classe gramatical diferente, como “apagas/vagas”
(versos 5 e 6). Assinale as rimas do texto que também podem ser consideradas
ricas:
a) Deus
/ céus (versos 2 e 4).
b) Borrão
/ tufão (versos 7 e 10).
c) Cala
/ desvala (versos 15 e 16).
d) Fugaz
/ audaz (versos 17 e 20)
e) Confusa
/ musa (versos 18 e 19).
5 – Com base no texto enuncie três
características da poesia condoreira:
Professor Daniel Reinoso
Primeiro ano.
AVALIAÇÃO:
Faça uma leitura vertical (que o texto quer dizer, o
significado interpretado) dos seguintes poemas de Fernando Pessoa.
Dias são dias, e noites
São noites e não dormi...
Os dias a não te ver
As noites pensando em ti.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Teus olhos tristes, parados,
Coisa nenhuma a fitar...
Ah meu amor, meu amor,
Se eu fora nenhum lugar!
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Tens um livro que não lês,
Tens uma flor que desfolhas;
Tens um coração aos pés
E para ele não olhas.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Vai alta a nuvem que passa.
Vai alto o meu pensamento
Que é escravo da tua graça
Como a nuvem é do vento.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Todos os dias que passam
Sem passares por aqui
São dias que me desgraçam
Por me privarem de ti.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Tenho um livro onde escrevo
Quando me esqueço de ti.
É um livro de capa negra
Onde inda nada escrevi.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Meu coração a bater
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Será por ele parar.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Segundo Ano.
Professor Daniel Reinoso
Terceiro Ano.
PROFA.ELIANE ALTENETTER
Aviso
importante
Alunos, todos os conteúdos e exercícios deverão ser copiados no caderno.
Não esqueça de responder as atividades para que no retorno possamos corrigi-las
e avaliá-las.
1º ano –Aula 1
EAD-Literatura - Turmas: 103
Conteúdo:Funções da
Linguagem e Elementos da comunicação
A comunicação é o processo de
transmissão e recepção de mensagens entre um emissor e um receptor. Essas
mensagens são transmitidas num determinado contexto, por um determinado canal,
apresentando um conteúdo codificado num código específico.
Quais são os elementos da comunicação? O processo de comunicação é formado por
seis elementos essenciais:
- emissor;
- receptor;
- mensagem;
- canal;
- código;
- contexto.
Elementos da comunicação
|
Significado
|
Emissor
|
O emissor é a pessoa que produz e
emite a mensagem, iniciando o ato comunicativo. É também chamado de locutor
ou falante.
|
Receptor
|
O receptor é a pessoa que recebe a
mensagem emitida pelo emissor. A mensagem é, assim, destinada ao receptor,
também chamado de interlocutor ou ouvinte. Pode ser uma pessoa ou um grupo de
pessoas.
|
Mensagem
|
A mensagem é o conjunto de
informações transmitidas pelo emissor. Pode ser verbal ou não verbal, escrita
ou falada.
|
Canal
|
O canal é o meio no qual ou pelo
qual a mensagem é transmitida: e-mail, celular, rádio, televisão, jornal,…
|
Código
|
O código é o conjunto de signos e
sinais utilizados na transmissão da mensagem: língua portuguesa, língua
inglesa, língua gestual, cores, sons,…
|
Contexto
|
O contexto é a situação comunicativa
em que se encontram os interlocutores: ambiente, espaço, tempo,… É também
chamado de referente.
|
Para que haja comunicação é necessário
que todos esses elementos estejam presentes.
É imprescindível que a mensagem emitida
pelo emissor seja compreendida pelo receptor. Para tal, emissor e receptor têm
de estar envolvidos no mesmo contexto comunicativo, o canal deve estar
acessível a todos os interlocutores e o código tem de ser conhecido e
compreendido também por todos.
Falhando um desses elementos, a
mensagem não é devidamente transmitida, não havendo comunicação. Pode ocorrer:
desconhecimento do código pelo receptor, não acessibilidade ao canal
comunicativo, ruídos na comunicação,…
As funções da linguagem são
diferentes recursos de comunicação que, conforme o objetivo do emissor, dão
ênfase à mensagem transmitida, em função do contexto em que o ato comunicativo
ocorre.
Existem seis funções da
linguagem. Estas encontram-se diretamente relacionadas com os elementos da
comunicação.
Funções da linguagem
|
Elementos da comunicação
|
Função referencial ou denotativa
|
contexto
|
Função emotiva ou expressiva
|
emissor
|
Função apelativa ou conativa
|
receptor
|
Função poética
|
mensagem
|
Função fática
|
canal
|
Função metalinguística
|
código
|
Função referencial ou denotativa
A função
referencial, também chamada de função denotativa, tem como principal objetivo
informar sobre um determinado assunto. Assim, a ênfase é dada ao contexto
comunicativo.
Características
da função referencial ou denotativa:
- Transmite uma
informação de forma clara, objetiva e direta;
- Informa sobre a
realidade, tendo como base fatos e dados concretos;
- É impessoal, não
apresentando a opinião do emissor;
- Utiliza uma
linguagem denotativa;
- Utiliza a 3.ª
pessoa do discurso.
Onde
se usa a função referencial ou denotativa:
- notícias de
jornal;
- textos técnicos;
- artigos
científicos;
- livros
didáticos;
- documentos
oficiais;
- correspondências
comerciais.
Exemplos
da função referencial ou denotativa:
- As tarifas dos
transportes públicos aumentarão de preço no próximo mês.
- Os artigos podem
ser classificados em artigos definidos e artigos indefinidos.
- Os médicos
recomendam uma alimentação saudável e a realização de exercício físico
diário.
Função emotiva ou expressiva
A função
emotiva, também chamada de função expressiva, tem como principal objetivo
transmitir as emoções e sentimentos do emissor. Assim, a ênfase é dada ao
emissor da mensagem.
Características
da função emotiva ou expressiva:
- A mensagem
transmitida é subjetiva, conforme a visão do emissor.
- É pessoal, sendo
utilizada a 1.ª pessoa do discurso.
- Há a presença de
interjeições que enfatizam o discurso.
- Utiliza
pontuação que acentua a sua entonação emotiva, como os pontos de
exclamação e as reticências.
Onde
se usa a função emotiva ou expressiva:
- poemas;
- cartas pessoais;
- memórias;
- autobiografias;
- depoimentos;
- entrevistas;
- músicas.
Exemplos
da função emotiva ou expressiva:
- Ah, fiquei tão
feliz com essa notícia!
- Minho nossa,
sinto-me tão triste e cansado. .
- Estou sentindo
um ódio extremo dele.
Função apelativa ou conativa
A função
apelativa, também chamada de função conativa, tem como principal objetivo
influenciar e persuadir o receptor, sendo um apelo para que este faça algo.
Assim, a ênfase é dada ao receptor da mensagem.
Características
da função apelativa ou conativa:
- Predomina o uso
de verbos no imperativo.
- Utiliza a 2.ª ou
3.ª pessoa do discurso (tu e você).
- Há a presença de
vocativos que direcionam a mensagem.
- Recorre a pontos
de exclamação para enfatizar o discurso.
Onde
se usa a função apelativa ou conativa:
- publicidades;
- propagandas;
- discursos
políticos;
- sermões
religiosos;
- livros de
autoajuda;
- horóscopo.
Exemplos
da função apelativa ou conativa:
- Aproveite as
melhores ofertas!
- Não perca esta
chance! Ligue ainda hoje!
- Cidadão consciente,
vote em mim!
Função poética
A função
poética tem como principal objetivo transmitir uma mensagem elaborada,
formalmente estruturada, com as palavras cuidadosamente selecionadas para
produzir um resultado estético. A ênfase dada à própria mensagem.
Características
da função poética:
- Utiliza uma
linguagem elaborada e cuidada.
- Dá importância
ao ritmo, melodia e sonoridade das palavras.
- Procura o que é
belo e inovador.
Onde
se usa a função poética:
- poemas;
- obras
literárias;
- letras de
músicas;
- publicidade;
- propaganda.
Exemplos
da função poética:
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
Fernando Pessoa
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
Fernando Pessoa
"Basta-me
um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve..."
Cecília Meireles
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve..."
Cecília Meireles
Função fática
A função
fática tem como principal objetivo estabelecer um canal de comunicação entre o
emissor e o receptor, quer para iniciar a transmissão da mensagem, quer para
assegurar a sua continuação. A ênfase dada ao canal comunicativo.
Características
da função fática:
- Recorre a frases
interrogativas para obter resposta do receptor.
- Utiliza
interjeições e onomatopeias para manter o discurso.
Onde
se usa a função fática:
- cumprimentos;
- saudações;
- conversas
telefônicas.
Exemplos
da função fática:
- Alô! Alô?
- Bom dia!
- Não é mesmo?
- Sei...
- Hum... hum...
Função metalinguística
A função
metalinguística tem como principal objetivo usar um determinado código para
explicar esse próprio código. Assim, a ênfase dada ao código comunicativo.
Características
da função metalinguística:
- Utiliza o código
como tema da mensagem.
- Tem uma função
explicativa.
Onde
se usa a função metalinguística:
- dicionários;
- gramáticas.
Exemplos
da função metalinguística:
- O código
linguístico é um sistema de signos usados na construção de mensagens.
- Uma mensagem é
uma comunicação oral ou escrita que visa transmitir uma informação.
EXERCÍCIOS:
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
1) Assinale o segmento em que NÃO
foram usadas palavras em sentido conotativo:
(A) Lendo o futuro no passado dos
políticos (...)
(B) As fontes é que iam beber em
seus ouvidos.
(C) Eram 75 linhas que jorravam
na máquina de escrever com regularidade mecânica.
(D) Antes do meio-dia, a coluna
estava pronta.
(E) (...) capaz de cortar com a
elegância de um golpe de florete.
02) Assinale a alternativa cujo
termo grifado NÃO é linguagem conotativa:
(A) “... mas um defunto autor,
para quem a campa foi outro berço ”
(B) “Acresce que chovia -
peneirava - uma chuvinha miúda, triste”
(C) “A natureza parece estar
chorando a perda irreparável ...”
(D) “... no discurso que proferiu
à beira da minha cova.”
03) O item em que o termo sublinhado
está empregado no sentido denotativo é:
(A) “Além dos ganhos econômicos,
a nova realidade rendeu frutos políticos.”
(B) “...com percentuais capazes
de causar inveja ao presidente.”
(C) “Os genéricos estão abrindo
as portas do mercado...”
(D) “...a indústria disparou
gordos investimentos.”
(E) “Colheu uma revelação
surpreendente:...”
04) Marque a alternativa cuja frase
apresenta palavra(s) empregada(s) em sentido conotativo:
(A) O homem procura novos
caminhos na tentativa de fixar suas raízes.
(B) “Mas lá, no ano dois mil,
tudo pode acontecer. Hoje, não.”
(C) “... os planejadores fizeram
dele a meta e o ponto de partida.”
(D) “Pode estabelecer regras que
conduzam a um viver tranquilo ...”
(E) “Evidentemente, (...) as
transformações serão mais rápidas.”
05) Assinale a alternativa em que NÃO
há palavra empregada em sentido conotativo:
(A) “O estrangeiro ainda tropeça
com muita frequência na incompreensão das sociedades por onde passa.”
(B) “Quando a luz estender a
roupa nos telhados, seremos, na manhã, duasmáscaras calmas.”(Mário Quintana)
(C) “Vejo que o amor que te
dedico aumenta seguindo a trilha de meu próprio espanto.”
(D) Não, eu te peço, não te
ausentes / Porque a dor que agora sentes / Só se esquece no perdão.”
(E) “Sinto que o tempo sobre mim
abate sua mão pesada.” (Carlos Drummond de Andrade)
EXERCÍCIOS :FUNÇÕES DA
LINGUAGEM
Assinale a alternativa
que contenha a sequência correta sobre as funções da linguagem, importantes
elementos da comunicação:
1. Ênfase no emissor
(lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes.
2. Evidencia o
assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação.
3. Busca mobilizar a
atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.
4. Ênfase no
canal para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes.
5. Visa à
tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele linguístico ou
extralinguístico.
6. Voltada para o processo
de estruturação da mensagem e para seus próprios constituintes, tendo em vista
produzir um efeito estético.
( ) função
metalinguística.
( ) função
poética.
( ) função
referencial.
( ) função
fática.
( ) função
conativa.
( ) função
emotiva.
a) 1, 2, 4,
3, 6, 5.
b) 5, 2, 6,
4, 3, 1.
c) 5, 6, 2,
4, 3, 1.
d) 6, 5, 2,
4, 3, 1.
e) 3, 5, 2,
4, 6, 1.
PROFA.ELIANE ALTENETTER
Aviso
importante
Alunos, todos os conteúdos e exercícios deverão ser copiados no caderno.
Não esqueça de responder as atividades para que no retorno possamos corrigi-las
e avaliá-las.
1º ano –Aula 2
EAD-Literatura - Turmas: 103
Figuras de linguagens
As figuras de linguagem são técnicas
usadas pelo orador ou escritor para dar um efeito especial ao seu texto. Elas ajudam a causar um impacto no
indivíduo que receberá a mensagem, seja positivo ou negativo. Criam novos significados para as expressões, ao trabalhar com o sentido
conotativo em vez do literal.
Quais são todas as
figuras de linguagem?
Existem
diversas figuras de linguagem. Estão subdivididas em: figuras de palavra,
figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de som.
Figuras de palavras
|
Alegoria, perífrase ou antonomásia,
catacrese, comparação ou símile, metáfora, metonímia, sinédoque, sinestesia.
|
Figuras de construção
|
Anacoluto, anáfora, anástrofe ou inversão,
hipérbato, sínquise, assíndeto, polissíndeto, elipse, zeugma, silepse,
hipálage, pleonasmo ou redundância.
|
Figuras de pensamento
|
Antítese, apóstrofe, eufemismo, gradação ou
clímax, hipérbole, ironia, paradoxo ou oxímoro, prosopopeia ou
personificação.
|
Figuras de som
|
Aliteração, assonância, onomatopeia,
paronomásia.
|
Comparação
Na comparação
(ou símile) ocorre, como o nome indica, a comparação entre elementos que
apresentam uma característica em comum. São utilizados conectivo comparativo
(como, feito, tal qual, que nem, igual a,…).
- “Meu coração
tombou na vida/tal qual uma estrela ferida/pela flecha de um caçador.”
(Cecília Meireles)
- “A Via Láctea se
desenrolava/Como um jorro de lágrimas ardentes.” (Olavo Bilac)
Metáfora
Na metáfora
ocorre uma comparação entre dois elementos com características em comum. Essa
característica não se encontra, contudo, salientada, estando a comparação
implícita.
- “As mãos que
dizem adeus são pássaros que vão morrendo lentamente.” (Mário Quintana)
- “Mas a girafa
era uma virgem de tranças recém-cortadas.” (Clarice Lispector)
Metonímia
A metonímia é uma
figura de linguagem. Consiste na substituição
de palavras com sentidos próximos, ou seja, é utilizada uma
palavra em vez de outra, sendo que ambas partilham uma relação de proximidade
ou contiguidade de sentido.
Exemplos de metonímia
- Perdi
minha gilete!
- Bebi
dois copos de
água para matar a sede.
- Todos
os anos, nas férias, leio Cecília
Meireles.
Assim, a
metonímia é uma figura de palavra, em que ocorre a substituição de palavras,
enfatizando o seu sentido figurado e o aspecto semântico da linguagem.
Metonímia na literatura e
imprensa
- “E
o médico veio de Chevrolé” (Oswaldo de Andrade)
- “Trabalhava
ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny.” (Murilo Mendes)
- “Entretanto
a cidade, que durante uns dois ou três dias parecia nos haver esquecido,
voltava subitamente a atacar.” (Rubem Braga)
- “No
cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles
possam falar. Nossa vida cala para que outra fale.” (Eliane Brum)
- “A
nuvem carregada, espanto do marujo” (Victor Hugo)
Como
qualquer figura de linguagem, a metonímia é um recurso utilizado na linguagem
oral e escrita que aumenta a ênfase e a expressividade da mensagem, evitando a
repetição de palavras em textos, ao mesmo tempo que permite a redução de
expressões extensas.
Tipos de metonímia
1.
O efeito pela causa (ou a causa pelo efeito)
Não respeitam nada, nem ninguém. Não respeitam meus cabelos brancos.
(idade avançada)
2.
A parte pelo todo (ou o todo pela parte)
Vou sair de casa de meus pais e ter meu próprio teto. (casa)
3.
O autor pela obra
Estou lendo Jorge
Amado. (um livro de Jorge Amado)
4.
O concreto pelo abstrato (ou o abstrato pelo concreto)
Qual será o futuro da humanidade?
(dos seres humanos)
5.
A marca pelo produto
Vou pedir à empregada para arear essas panelas com bombril. (esponja de
aço)
6.
O singular pelo plural
O aluno deverá
manter o silêncio na biblioteca. (todos os alunos)
7.
O continente pelo conteúdo
Meu filho comeu um prato de
arroz com feijão e bebeu um copo de
groselha. (o arroz com feijão que estava no prato e a groselha que estava no
copo)
8.
A classe pelo indivíduo (ou o indivíduo pela classe)
Quanto mais o
Homem constrói, mais o Homem destrói. (os seres humanos)
9.
O instrumento pelo utilizador
Os computadores trabalhavam
incessantemente, dia e noite. (os informáticos)
10.
A matéria pelo objeto
Usou todo o ouro que
tinha para impressionar os convidados. (as joias de ouro)
11.
O sinal pela coisa significada
A coroa espanhola
está sendo comentada nas redes sociais. (a família real espanhola)
12.
O proprietário pela propriedade
Vou ao
veterinário com minha cadela. (ao consultório do
veterinário)
13.
O lugar pelo produto
Vamos beber um
Porto? (vinho do Porto)
Metonímia e metáfora: qual é a
diferença?
Apesar de
serem frequentemente confundidas, a metonímia e a metáfora são duas figuras de
linguagem diferentes.
Na
metonímia…
- ocorre
uma substituição.
- há
uma relação de dependência e contiguidade entre os sentidos dos termos,
independentemente do falante.
Na
metáfora…
- ocorre
uma comparação.
- há
uma associação de ideias entre os termos, feita pelo falante, dependendo
dele.
Metonímia: Vou beber um balde de água fria para
matar minha sede.
Metáfora:
Essa notícia foi um
balde de água fria.
Metonímia e sinédoque: qual é a
diferença?
Muito
semelhante à metonímia, a sinédoque é considerada por diversos autores como
sendo um tipo de metonímia. Alguns afirmam ainda ser desnecessária a distinção
entre os dois termos, visto serem conceitos tão próximos.
Na sinédoque também
ocorre a substituição de um termo por outro, mas há uma redução ou ampliação do
sentido desse termo, sendo uma relação desigual. Isso ocorre quando há as
seguintes substituições:
- A
parte pelo todo (ou o todo pela parte);
- A
classe pelo indivíduo (ou o indivíduo pela classe);
- O
singular pelo plural (ou o plural pelo singular).
Eufemismo
No eufemismo
ocorre a utilização de palavras agradáveis em substituição de outras mais
chocantes, de forma a suavizar o discurso e evitar assuntos desagradáveis.
- “Quando a
Indesejada das gentes chegar (…)” (Manuel Bandeira)
- “Vamos todos
numa linda passarela de uma aquarela que um dia enfim... Descolorirá”.
(Vinicius de Moraes)
Paradoxo
No paradoxo
(ou oxímoro) ocorre a associação de conceitos contraditórios na representação
de uma só ideia, passível de ser real, mesmo que antagônica.
- “É ferida que
dói e não se sente./É um contentamento descontente.” (Luís de Camões)
- “Sendo a sua
liberdade/Era a sua escravidão.” (Vinicius de Moraes)
Pleonasmo
No pleonasmo
(ou redundância) ocorre repetição de ideias, havendo um uso excessivo de
palavras na transmissão de uma mensagem. Sendo um pleonasmo literário, a
repetição de ideias é intencional, visando intensificar o valor expressivo das
palavras.
- “Ó mar salgado,
quanto do teu sal/ São lágrimas de Portugal!” (Fernando Pessoa)
- “E rir meu riso
e derramar meu pranto” (Vinicius de Morais)
Onomatopeia
Onomatopeias
são palavras que reproduzem sons, indicando de forma escrita os ruídos
produzidos pelo ser humano, pelos animais, por objetos e na natureza.
- O bum da
explosão foi ouvido em toda a cidade.
- O ovo caiu da
mesa e fez ploft no chão.
Ironia
Através da
ironia transmite-se, de forma intencional, o oposto do que se pretende
realmente transmitir, visando satirizar uma determinada situação.
- “Moça linda bem
tratada,/três séculos de família,/burra como uma porta: um amor!” (Mário
de Andrade)
- “A excelente
dona Inácia era mestra na arte de judiar crianças.” (Monteiro Lobato)
Hipérbole
Na hipérbole
ocorre a intensificação de uma sentimento ou ação, que se traduz num grande
exagero da realidade.
- “Rios te
correrão dos olhos, se chorares!.” (Olavo Bilac)
- Já te disse um
milhão de vezes para irmos embora.
- Estou morrendo
de fome.
Sinestesia
Na sinestesia
ocorre a combinação de diferentes sensações numa só sensação, ou seja, ocorre a
mistura de sensações provenientes de diferentes sentidos (visão, tato, olfato,
paladar e audição).
- “É uma sombra
verde, macia e vã.” (Carlos Drummond de Andrade)
- “Vem da sala de
linotipos a doce música mecânica.” (Carlos Drummond de Andrade)
Antítese
Na antítese
ocorre a aproximação de conceitos contrários, sendo enfatizada essa relação de
antagonismo.
- “Tristeza não
tem fim,/Felicidade, sim.” (Vinicius de Moraes)
- “O mito é o nada
que é tudo.” (Fernando Pessoa)
Prosopopeia ou personificação
Na
prosopopeia ou personificação ocorre a atribuição de características,
sentimentos e ações humanas a seres inanimados e/ou irracionais.
- “O cipreste
inclina-se em fina reverência/e as margaridas estremecem, sobressaltadas.”
(Cecília Meireles)
- “A água não pára
de chorar.” (Manuel Bandeira)
Catacrese
Na catacrese são utilizadas palavras no seu sentido figurado por
falta de outra palavra que corresponda ao conceito que se pretende nomear.
Frequentemente são atribuídas características de seres vivos a seres inanimados.
- “Dobrando o
cotovelo da estrada, [...]” (Graciliano Ramos)
- Você não retirou
a pele do tomate?
PROFA.ELIANE ALTENETTER
Aviso
importante
Alunos, todos os conteúdos e exercícios deverão ser copiados no caderno.
Não esqueça de responder as atividades para que no retorno possamos corrigi-las
e avaliá-las.
1º ano –Aula 3
EAD-Literatura - Turmas: 103
Questões sobre
Figuras de linguagem
1) Indique qual
resposta não possui coerência.
a) Em “Tinha cinco bocas para alimentar”, indica-se a parte
pelo todo.
b) Em “Dê-me dois
maços”, pede-se o continente (maço) pelo conteúdo (cigarro).
c) Em “Comprei um
Portinari”, há uma troca do autor pela obra.
d) Em “O homem ficou sem teto”, indica-se a
causa pela consequência.
e) Em “Tomavam um
Porto”, tem-se o lugar pelo produto.
2) Na frase abaixo,
identifica-se qual figura? “Em matemática, Maria é uma cobra.”
a) metáfora b) metonímia
c) catacrese d) antonomásia e) onomatopeia
3) No
trecho: “Dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a
figura de linguagem presente é chamada:
a) metáfora b) hipérbole
c) hipérbato d) anáfora e) antítese
4) Na frase: “O
pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô”, encontramos a figura de
linguagem chamada:
a) silepse de pessoa
b) elipse c) anacoluto d) hipérbole e) silepse de número
5) Que figura de
linguagem encontramos em “Choram as ondas”?
a) catacrese b)
metonímia c) hipérbole d) prosopopeia e) metáfora
6) Na oração “Ele
trazia na cabeleira a neve dos anos” temos
qual figura de linguagem?
a) catacrese b) metonímia c) zeugma d) hipérbole e)
metáfora
7) No verso “A poesia
– é uma luz... e alma – uma ave...” ocorrem:
a) prosopopéia e
hipérbato; b) metonímia e
antítese; c) hipérbole e eufemismo;
d) pleonasmo e
silepse; e) metáfora e zeugma.
8) Em qual das opções
há erro na identificação das figuras?
a) “Um dia hei de ir
embora / Adormecer no derradeiro sono.”(eufemismo)
b) “A neblina,
roçando o chão, cicia,em prece.” (prosopopeia)
c) Já não são tão
freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) “E fria, fluente,
frouxa claridade / Flutua...” (aliteração)
e) “Oh sonora audição
colorida do aroma.” (sinestesia)
9) Na frase “Ao pobre
não lhe devo nada”, encontramos um caso de:
a) anacoluto b)
pleonasmo c) elipse d) zeugma e) solecismo
10) Na frase, “Sois
Anjo, que me tenta, e não me guarda.”, temos aqui a seguinte figura de
linguagem, típica do Barroco:
a) antítese b)
pleonasmo c) elipse d) hipérbole
11) “Vozes veladas,veludosas vozes,
Volúpias
dos violões, vozes veladas,
Vagam
nos velhos vórtices velozes
Dos
ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
No texto de Cruz e
Sousa temos exemplo de:
a) paralelismo b) versos brancos c) eufemismo
d) aliteração e) hipérbole
12) Indique a
alternativa em que o exemplo dado não corresponde à figura de linguagem pedida:
a) Metonímia: Ele
gosta de ler Jorge Amado
b) Assíndeto: Vim,
vi, venci.
c) Metáfora: “Meu
verso é sangue” (Manuel Bandeira)
d) Antonomásia: Estou
morrendo de sede!
e) Onomatopéia:
“...não se ouvia mais o plic-plic-plic-plic da agulha no pano”. (Machado de
Assis)
13) Em todos os
itens, as figuras foram classificadas adequadamente, menos em:
a) “A felicidade é
como a gota de orvalho numa pétala de flor” (Vinícius de Morais) – eufemismo.
b) Ele é um bom garfo
– metonímia. c) Ele não tem um níquel –
sinédoque.
d) Sobre a mesa,
garrafas vazias – elipse. e) Gosto de
ler Camões – metonímia.
14) “E eu morro, Ó
Deus! Na aurora da existência.” (Castro Alves)
Indique a alternativa
que apresenta a correta classificação de duas figuras que aparecem no verso.
a) hipérbole –
anáfora; b) apóstrofe – antítese; c)
eufemismo – catacrese;
d) gradação –
antonomásia; e) perífrase – pleonasmo.
15) Em “Meu coração
não aprendeu nada”, a figura de linguagem é:
a) gradação b)
hipérbole c) catacrese d) prosopopéia e) eufemismo
16) “Mas seu
Juveniano foi um vitorioso porque, de um jeito ou de outro, pôs um diploma
na mão de cada filho. ”
A
oração destacada assinala o emprego de:
a) metonímia b)
metáfora c) silepse d) hipérbole e) pleonasmo
17) Quando você diz
que enterrou os pés na areia; que embarcou num ônibus; que chumbou o taco na
parede, você recorre a uma figura de linguagem denominada:
a) metonímia
b) antítese
c) hipérbole
d) catacrese
e) metáfora
18) Relacione as duas
colunas, classificando as figuras de linguagem de acordo com a seguinte
indicação, e assinale a alternativa correta:
(1) Faltaram braços para se concluir a obra.
(2)
Não havia em casa um dente de alho sequer.
(3)
A madrugada vem sorrindo atrás dos montes.
(4)
O carro era um foguete passando por mim.
( ) metáfora
( ) prosopopéia ( )
catacrese ( ) metonímia
a) 3, 2, 1, 4 b) 2, 1, 3, 4 c) 4, 3, 2, 1
d) 2, 4, 1, 3 e) 3, 1, 4, 2
19) Na frase: “O fio
da idéia cresceu, engrossou e partiu-se”, ocorre processo de gradação. Não há
gradação em:
a) O carro arrancou,
ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou,
ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou,
começou a subir e apagou.
d) A inspiração
surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um
livro, ouviu um disco e saiu.
20) Nos trechos:
“...nem um dos
autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do
major.”
“...o essencial é
achar-se as palavras que o violão pede e deseja.”
encontramos,
respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopéia e
hipérbole b) hipérbole e metonímia c)
perífrase e hipérbole
d) metonímia e
eufemismo e) metonímia e prosopopéia
21) Observe as letras
destacadas nos versos:
“O vento
voa
a noite
toda se atordoa...”
Na repetição das
consoantes você vê:
a) aliteração b) assonância
c) zeugma d) rima e) onomatopéia
22) Nos trechos:
“O pavão é um
arco-íris de pumas”
“...de tudo que ele
suscita e esplende e estremece e delira...”
como procedimento
estilístico, temos, respectivamente:
a) metáfora e
polissíndeto. b) comparação e
repetição. c) metonímia e aliteração.
d) hipérbole e
anacoluto. e) anáfora e metáfora.
23)
Em “Muitos adormeceram para sempre”, há:
a) perífrase. b) metonímia.
c) eufemismo. d) apóstrofe. e) n.d.a.
24) Identifique a
alternativa que contém a figura de linguagem predominante em: “Partimos todos
os alunos”.
a) pleonasmo. b) silepse.
c) metáfora. d) metonímia. e)
perífrase.
As questões 25 e 26
referem-se à estrofe do texto Soldados Verdes de Cassiano Ricardo. Leia-o atentamente para
respondê-las.
O
cafezal é a soldadesca verde
que
salta morros na distância iluminada
um
dois, um dois, de batalhão em batalhão
na
sua arremetida acelerada contra o sertão
25) O primeiro verso
o poema apresenta o emprego da:
a) metonímia b) catacrese
c) comparação d) metáfora e) onomatopéia
26) “que salta
morros na distância iluminada”. A figura de linguagem destacada no verso é:
a) prosopopéia b) onomatopéia c) metáfora
d) metonímia e) eufemismo
27) Indique a frase
em que há um anacoluto.
a) Não sei se eles
viajarão, aqueles preguiçosos.
b) A caçulinha, que
tanto amava a seu pai, doeu-lhe muito a separação.
c) O Governo
brasileiro, diante desta situação, não poderá deixar de se manifestar.
d) Vocês, que se
dizem corajosos, por acaso se ofereceram para participar do salvamento?
e) Quando visito uma casa muito velha, penso
nos que a deixaram para sempre.
2ºANO
- LITERATURA - TURMA 203 - PROFA ELIANE
ALTENETTER
VIDEOAULAS PARA
AUXILIÁ-LOS NOS CONTEÚDOS
Romantismo
Introdução
https://www.youtube.com/watch?v=9I2wMm6ZFe4
Poesia
Prosa
1ºano Literatura T.116 e 103
VIDEOAULAS PARA
AUXILIÁ-LOS NOS CONTEÚDOS
Elementos da comunicação
Funções da Linguagem
FIGURAS DE LINGUAGEM
youtube.com/watch?v=44tJaNL5L1o&list=RDCMUCyiqcO0vkNAzR6aMOgTemMw&start_radio=1&t=37
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ResponderExcluirSugestão de leitura:
ResponderExcluirAdmirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.
https://www.youtube.com/watch?v=CG7f0Q0UHug
Literatura, 2º ano.
ResponderExcluirSobre a origem do Romantismo:
https://www.youtube.com/watch?v=nsQcO-_bvXc
Poema Desejo, de Vitor Hugo.
https://www.youtube.com/watch?v=9r1ZsedoZzc
professor(a) da turma 200, por favor, poderia mandar o conteúdo para o e-mail benicialautert@gmail.com, desculpe o incomodo, não estamos conseguindo nos achar pelo blog.
ResponderExcluirOnde eu acho os exercícios da matéria de literatura da turma 105?
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