Geografia.

Atenção alunos do professor Volnei , acessar o Classroom para enviarem as atividades. Códigos das turmas:

104 Geo hpek3il
105 Geo rxm3zmw
218 Geo 2s2rsul

 Obrigada.

Professor Volnei
Turmas: 104,105 e 118

104-104-118 – Geografia.
GEOGRAFIA ECONÔMICA - PAÍSES DESENVOLVIDOS E SUBDESENVOLVIDOS
O desenvolvimento econômico é uma prioridade de todos os países e nações do mundo.
A industrialização é responsável, em grande parte, pelo desnível que há hoje entre as nações. Os países que não conseguiram se industrializar permaneceram em posição de subdesenvolvimento em relação aos demais.
Países Ricos e Países Pobres
A terminologia usada para denominar países desenvolvidos e subdesenvolvidos varia bastante. São vários os termos utilizados para descrever os níveis de desenvolvimento de países. As nações são classificadas em categorias, baseadas em critérios como grau de riqueza ou pobreza, nível de industrialização, desenvolvimento econômico, etc.
O termo "país emergente", bastante utilizado na década de 1990, descrevia países em desenvolvimento: entre eles, países da América Latina, do Leste Europeu, do Sudeste Asiático e da África. Na década de 1980, eles eram chamados de países de terceiro mundo. Hoje, esses países são classificados como países em desenvolvimento (países recentemente industrializados) e países subdesenvolvidos (países menos industrializados).
Países em desenvolvimento ou recentemente industrializados incluem a maioria dos países da América do Sul e da Europa Oriental e partes dos continentes africano e asiático. Tais países são, em geral, menos industrializados que os desenvolvidos, mas mais que os subdesenvolvidos.
A maioria dos países em desenvolvimento apresenta uma má distribuição de renda – fator decisivo na medida do desenvolvimento de uma nação. Em tais países, a concentração de renda se encontra nas mãos de poucos. Tais países dependem de países desenvolvidos. Uma das heranças da colonização de exploração é ter uma relação de dependência com decisões, tecnologia, mercados e preços e créditos originários das nações desenvolvidas.
A maioria dos países africanos e alguns asiáticos são subdesenvolvidos ou menos industrializados. Apresentam dependência financeira e exclusão tecnológica e econômica. A economia desses países é primariamente agrícola. Muitos desses países são extremamente pobres: há falta de água potável, encanamento e esgotos, eletricidade e atendimento médico. Apresentam também baixo consumo de energia, elevadas taxas de analfabetismo, elevado crescimento demográfico, alta mortalidade infantil e baixa expectativa de vida. São frequentemente atingidos por epidemias e endemias: malária, febre amarela, doença de Chagas, meningites, hepatites, cólera, etc. Os índices de mortalidade são, portanto, elevados. Na África, por exemplo, milhões de pessoas contraíram o vírus da AIDS e milhares, o Ebola.

Países como os Estados Unidos, o Canadá, o Japão, a Cingapura, a Austrália, a França e a Grã-Bretanha são chamados de países desenvolvidos ou países industrializados. Na década de 1980, eram chamados de países de primeiro mundo. São nações industrializadas, todas elas capitalistas. Muitas delas foram as primeiras nações a se industrializarem no século XIX, quando se iniciou a Revolução Industrial. São as nações líderes em termos de indústria, finanças e tecnologia.
As características compartilhas por países desenvolvidos são: alto desenvolvimento tecnológico, participação expressiva dos setores secundário e terciário na economia, renda per capita elevada e distribuição de renda relativamente homogênea. Tais países também exercem muita influência sobre outros países em assuntos de política, economia e cultura. Os cidadãos desses países costumem viver mais e melhor e ter um maior grau de educação. Contudo, são os países que mais poluem e que mais utilizam os recursos naturais mundiais. 

Outros termos frequentemente usados para classificar o desenvolvimento de países eram Norte (países de primeiro e segundo mundo) e o Sul (países de terceiro mundo).
Medindo a riqueza (ou pobreza) das Nações
Uma das formas de medir a riqueza de um país é através do PIB (Produto Interno Bruto). O PIB é a soma do valor monetário de tudo que é produzido em um país durante o ano.
Tipologias baseadas em PIB per capita ou medidas econômicas similares são muito úteis. Contudo, são limitadas, pois o PIB e o PIB per capita medem a capacidade produtiva de um país, mas não considera o bem-estar da população ou a concentração de renda nacional. Dois países podem ter o mesmo PIB, mas oferecer níveis bastante diferentes de qualidade de vida. Por exemplo, uma comparação entre dois países pode revelar que um deles tem um índice menor de mortalidade infantil, mas também um índice menor de expectativa de vida. Quando se comparam países, é necessário, portanto, utilizar outros índices além do PIB para se fazer uma análise mais correta sobre a situação real econômica de uma nação.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma forma, mais abrangente que o PIB, para medir a riqueza ou pobreza de uma nação. Esse índice foi criado pelas Nações Unidas para classificar países em termos socioeconômicos. O índice avalia não somente o tamanho da economia de um país, mas também a qualidade de vida de sua população. O índice leva em conta expectativa de vida, renda per capita, taxa de escolaridade e outros fatores que medem a qualidade de vida da população. O Brasil está classificado com uma das maiores economias do mundo, porém tem um IDH que é lamentável, ficando entre os países com a maior desigualdade social.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), índice publicado pela ONU a respeito de 174 países, considera três variáveis básicas:
1. A expectativa de vida da população;
2. O grau de escolaridade da população;
3. A renda per capita da população.
A escala do IDH varia de 0 a 1; quanto mais próximo do 1 um país estiver, melhor é a qualidade de vida de sua população.

Questões propostas:
1.      Considerando as maneiras de diferenciar o mundo rico do mundo pobre, faça uma pesquisa sobre o que significa I.D.H. e sua história de implantação. Quem idealizou esse método. Também pesquise sobre o I.D.H. de sua cidade, Estado e País na atualidade. A partir disso, escolha um país rico, apresente os dados e trace um comparativo.

2.      Analise o mapa abaixo e descreva com suas palavras a explicação para essa divisão e o que ela inova e ou ocasiona.




3.      Relacione as características econômicas de um país pobre/subdesenvolvido.
4.      Relacione as características sociais de um país rico/desenvolvido.
5.      Conceitue subdesenvolvimento.

TURMA 118
Para a turma 118, proponho uma pesquisa de um quadro comparativo de todos os continentes apresentando os dados físicos dos mesmos dentro do contexto geral, com ênfase ao aspecto econômico.




Professor Volnei
Turma 218

Conceitos de População ´Ênfase a População Brasileira.

Os conceitos de população servem de referência para as análises e estudos da população do Brasil e do mundo.
Os estudos de população são realizados a partir dos dados coletados pelos censos demográficos e pesquisas de campo, que são organizados e interpretados por instituições oficiais do governo e universidades. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) acumula uma grande quantidade de pesquisas e dados estatísticos sobre a população brasileira.
Antes de olhar para os dados representativos da população brasileira – que foram atualizados recentemente após a realização do censo 2010, é importante ressaltar que mais do que uma série de observações e dados quantitativos, as informações do censo são utilizadas como referência para a formação de políticas públicas nas mais diferentes áreas da sociedade e segmentos da economia, apontando as fragilidades, potenciais e a evolução histórica dos aspectos mais importantes de nossa sociedade.
A realização dessas análises exige também a compreensão de alguns conceitos fundamentais empregados pelos estudos de população do Brasil e também do mundo, que serão destacados a seguir na forma de tópicos.
Taxa de Natalidadenº de nascimentos    x   1000 ( ‰) ou x 100 (%)
                                                   população total
Taxa de Mortalidade:    nº de mortes      x   1000 ( ‰) ou x 100 (%)
                                                   população total

Taxa de fecundidade: média de número de filhos das mulheres entre 15 e 45 anos.
Mortalidade infantil: número de crianças que morreram antes de completar 1 ano de vida, medida a cada 100 ou a cada 1000 crianças nascidas.
Expectativa de vida: idade média que a população alcança.
Crescimento vertical: diferença entre o número de nascimentos e o número de mortes.
Migrações: movimentos duradouros da população.
1. Imigração: entrada de população;
2. Emigração: saída de população.
Crescimento horizontal ou saldo migratório: diferença entre imigrações (entradas) e emigrações (saídas).
Crescimento Vegetativo: diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade.
Bônus Demográfico: situação em que a população ativa, com potencial para ocupar postos de trabalho e mercado consumidor, supera os inativos (crianças e idosos).
Crescimento Total: diferença entre o crescimento vegetativo e o saldo migratório.
Total de População: crescimento total somado à população residente.
Transição demográfica: passagem de uma situação de alta taxa de natalidade e de alta taxa de mortalidade para uma situação de estabilidade, através de baixos índices de natalidade e de mortalidade. O Japão é um exemplo de país que apresenta um estágio avançado de transição demográfica, com grande envelhecimento.
Migrações externas: movimentos intracontinentais ou intercontinentais.
Migrações internas: movimentos intrarregionais ou inter-regionais.
Êxodo rural: movimentos duradouros no sentido campo-cidade.
Êxodo urbano: movimentos duradouros no sentido cidade-campo.
Migrações pendulares:
1. sazonais: realizadas em determinado período do ano em virtude de fatores naturais e/ou econômicos, como os agricultores do sertão do Nordeste que migram sazonalmente de acordo com o período de seca mais intensa;
2. Transumância: deslocamento relacionado aos pastoreios que migram de acordo com as necessidades dos rebanhos e a oferta de recursos como água e pastagens;
3. Diários:
3.1: urbano-urbano: movimentos realizados a partir das chamadas cidades-dormitório em direção ao local de trabalho;
3.2: urbano-rural: movimentos realizados pelos trabalhadores volantes, também conhecidos como boias-frias.
4. Recreação e turismo: movimentos diários, semanais ou mensais, com o objetivo de lazer, encontros familiares ou círculo de amizades.

Júlio César Lázaro da Silva
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP
Mestre em Geografia Humana pela Universidade Estadual Paulista – UNESP

Considerando essa informação específica sobre a População Brasileira, faça o que se pede reiterando aqui questões de revisão:
1.      Conceitue população.
2.      Faça uma pesquisa sobre a população de um país pobre e sobre a população de um país rico e teça um comentário, uma conclusão.
3.      Elabore um apanhado de ideias sobre a população do nordeste do Brasil (regionalmente falando) e sobre a população do sudeste do Brasil (regionalmente falando) e elabore um quadro comparativo de ideias.
4.      Pesquise os dados relativos a população da cidade de canoas. Elabore uma breve conclusão sobre o tema.

5.      Diferencie população relativa de absoluta.

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA PERÍODO DE AFASTAMENTO SOCIAL
Prof: João Vicente

Turma: 61 - não será enviado conteúdos por ter sido feito em sala de aula.

Turma: 71 – Sociedade, Estado, povo, nação e país.

OBS: fazer a definição de cada um dos itens acima
O Estado e suas funções: definir o que é Estado e governo.
A origem dos Estados nacionais: quando surgiram os primeiros Estados e sociedades?

Turma: 81 – População mundial: crescimento populacional – quantos somos e projeção de quanto seremos em 2030? Ritmo do crescimento demográfico e suas consequências. O crescimento é igual em todas as partes do globo terrestre?
Doenças: doenças que surgiram, causas e consequências dessas doenças em escala global. Ex: Peste negra, H1N1 e Corona Vírus. Identificar as causas e consequências e vacinas para cura.
Taxas de mortalidade causadas por essas doenças.

Turma: 91 – Nova Ordem Mundial
Definir o que são ordens mundiais?
Mundo Bipolar: o que causou a Ordem Bipolar? Bloco socialista e capitalistas, nações envolvidas, causas e consequências? O que é economia planificada e capitalismo? Qual é a nova Ordem Mundial atualmente?

ENSINO MÉDIO:
PRIMEIROS ANOS turmas 100,101,102 e 103
A Revolução Industrial e Imperialismo – definir esses termos descritos.
A economia industrial do século XX. O que move essa economia? O petróleo? A energia elétrica? Definir o que foi o Fordismo. Revolução tecnocientífica e Revolução da informação.
Responder as questões 1 e 2 da página 13.
Práticas espaciais em rede:
Práticas do turismo internacional. Quantos se deslocam anualmente e seus destinos no mundo. Qual país que mais recebe turistas no mundo? Faça uma análise sobre o turismo no Brasil. Se há muitos turistas que vem para o Brasil e quais as regiões de preferência desses turistas?
As redes de ilegalidade: quais crimes cometidos na Internet? Como funciona lavagem de dinheiro e para onde são enviados o dinheiro fruto da roubo principalmente no maio público. Quem pratica a lavagem de dinheiro no Brasil?

SEGUNDOS ANOS: turmas: 200 e 201
Protocolo de Kyoto: o que ficou defino na reunião em Kyoto no Japão? Para que serviu esse protocolo?
O que foi discutido no acordo de Paris?
Quais as Conferências organizadas pela ONU – Organização da Nações Unidas em toda a história e quais seus objetivos?
Carbono: Quanto carbono é emitido em escala global e quais países que mais emitem gases do Efeito Estufa?
Responda as questões 1 e 2 da página 23 sobre meios eficientes de transportes e suas emissões de gases na atmosfera.
Biodiversidade: florestas em extinção – qual a importância das florestas para a humanidade? Quais florestas ainda existem no mundo e como está seu estado de conservação?

TERCEIROS ANOS:
Turmas 300 e 301
O que foi a Guerra Fria e por quem foi travada essa Guerra?
Quais as áreas de maior influência dos Estados Unidos da América ao redor do mundo?
Quais alianças estratégicas que serviram como pilares para a Europa Ocidental após término da  segunda Guerra mundial?
Como ficou o espaço europeu depois da Guerra Fria?
O fim da União soviética e sua transição para o capitalismo. Fazer uma análise desse fato.


Professora Diana De Castro
Turma: 116.


Conceitos básicos de Cartografia

cartografia, como sabemos, é a área do conhecimento responsável pela elaboração e estudo dos mapas e representações cartográficas em geral, incluindo plantas, croquis e cartas gráficas. Essa área do conhecimento é de extrema utilidade não só para os estudos em Geografia, mas também em outros campos, como a Historia e a Sociologia, pois, afinal, os mapas são formas de linguagem para expressar uma dada realidade.

Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permitem entender os elementos dessa área de estudos com uma maior facilidade. Saber, por exemplo, noções como as de escala, legenda e projeções auxilia-nos a identificar com mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas para elaborá-lo.
Confira, a seguir, um resumo dos principais conceitos da Cartografia:
Mapa – um mapa é uma representação reduzida de uma dada área do espaço geográfico. Um mapa temático, por sua vez, é uma representação de um espaço realizada a partir de uma determinada perspectiva ou tema, que pode variar entre indicadores sociais, naturais e outros.
Plantas – representação cartográfica realizada a partir de uma escala muito grande, ou seja, com uma área muito pequena e um nível de detalhamento maior. É muito utilizada para representar casas e moradias em geral, além de bairros, parques e empreendimentos.
Croqui – é um esboço cartográfico de uma determinada área ou, em outras palavras, um mapa produzido sem escala e sem os procedimentos padrões na sua elaboração, servindo apenas para a obtenção de informações gerais de uma área.
Escala – é a proporção entre a área real e a sua representação em um mapa. Geralmente, aparece designada nos próprios mapas na forma numérica e/ou na forma gráfica.
Legenda – é a utilização de símbolos em mapas para definir algumas representações e está sempre presente em mapas temáticos. Alguns símbolos cartográficos e suas legendas são padronizados para todos os mapas, como o azul para designar a água e o verde para indicar uma área de vegetação, entre outros.
Orientação – é a determinação de ao menos um dos pontos cardeais, importante para representar a direção da área de um mapa. Alguns instrumentos utilizados na determinação da orientação cartográfica são a Rosa dos Ventos, a Bússola e o aparelho de GPS.
Projeções Cartográficas – são o sistema de representação da Terra, que é geoide e quase arredondada, em um plano, de forma que sempre haverá distorções. No sistema de projeções cartográficas, utiliza-se a melhor estratégia para definir quais serão as alterações entre o real e a representação cartográfica com base no tipo de mapa a ser produzido.
Hipsometria – também chamada de altimetria, é o sistema de medição e representação das altitudes de um determinado ambiente e suas formas de relevo. Portanto, um mapa hipsométrico ou altimétrico é um mapa que define por meio de cores e tons as diferenças de altitude em uma determinada região.
Latitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da superfície terrestre e a Linha do Equador, que é um traçado imaginário que se encontra a uma igual distância entre o extremo norte e o extremo sul da Terra.
Longitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da superfície terrestre e o Meridiano de Greenwich, outra linha imaginária que é empregada para definir a separação dos hemisférios leste e oeste.
Paralelos – são as linhas imaginárias traçadas horizontalmente sobre o planeta ou perpendiculares ao eixo de rotação terrestre. Os principais paralelos são a Linha do Equador, os Trópicos de Câncer e Capricórnio e os Círculos Polares Ártico e Antártico. Todo paralelo da Terra possui um valor específico de latitude, que pode variar de 0º a 90º para o sul ou para o norte.
Meridianos – são as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o planeta ou paralelas ao eixo de rotação terrestre. O principal meridiano é o de Greenwich, estabelecido a partir de uma convenção internacional. Todo meridiano da Terra possui um valor específico de longitude, que pode variar entre 0º e 180º para o leste ou para o oeste.
Coordenadas Geográficas – é a combinação do sistema de paralelos e meridianos com base nas longitudes e as latitudes para endereçar todo e qualquer ponto da superfície terrestre.
Atividades:
1) O que é cartografia? qual é a sua importância?
2) O que é escala cartográfica?
3) O que são projeções cartográficas?
4) Explique cada sistema de medição cartográfica? 

Turma: 302
Professora Diana de Castro.

Globalização.

globalização é um dos termos mais frequentemente empregados para descrever a atual conjuntura do sistema capitalista e sua consolidação no mundo. Na prática, ela é vista como a total ou parcial integração entre as diferentes localidades do planeta e a maior instrumentalização proporcionada pelos sistemas de comunicação e transporte.

Mas o que é globalização exatamente?

O conceito de globalização é dado por diferentes maneiras conforme os mais diversos autores em Geografia, Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História que se pautaram em seu estudo. Em uma tentativa de síntese, podemos dizer que a globalização é entendida como a integração com maior intensidade das relações socioespaciais em escala mundial, instrumentalizada pela conexão entre as diferentes partes do globo terrestre.
Vale lembrar, no entanto, que esse conceito não se refere simplesmente a uma ocasião ou acontecimento, mas a um processo. Isso significa dizer que a principal característica da globalização é o fato de ela estar em constante evolução e transformação, de modo que a integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo.
Há um século, por exemplo, a velocidade da comunicação entre diferentes partes do planeta até existia, porém ela era muito menos rápida e eficiente que a dos dias atuais, que, por sua vez, poderá ser considerada menos eficiente em comparação com as prováveis evoluções técnicas que ocorrerão nas próximas décadas. Podemos dizer, então, que o mundo encontra-se cada dia mais globalizado.
O avanço realizado nos sistemas de comunicação e transporte, responsável pelo avanço e consolidação da globalização atual, propiciou uma integração que aconteceu de tal forma que tornou comum a expressão “aldeia global”. O termo “aldeia” faz referência a algo pequeno, onde todas as coisas estão próximas umas das outras, o que remete à ideia de que a integração mundial no meio técnico-informacional tornou o planeta metaforicamente menor.

A origem da Globalização

Não existe um total consenso sobre qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria. No entanto, são muitos os autores que defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI, momento no qual o sistema capitalista iniciou sua expansão pelo mundo.
De toda forma, como já dissemos, ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos substanciais com as transformações tecnológicas proporcionadas pelas três revoluções industriais. Nesse caso, cabe um destaque especial para a última delas, também chamada de Revolução Técnico-Científica-Informacional, iniciada a partir de meados do século XX e que ainda se encontra em fase de ocorrência. Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas de informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da internet, além de uma maior evolução nos meios de transporte.
Portanto, a título de síntese, podemos considerar que, se a globalização iniciou-se há cerca de cinco séculos aproximadamente, ela consolidou-se de forma mais elaborada e desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos, a partir da segunda metade do século XX em diante.

Características da globalização / aspectos positivos e negativos

Uma das características da globalização é o fato de ela se manifestar nos mais diversos campos que sustentam e compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e, principalmente, a economia. Dessa forma, quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos Estados Unidos ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil, temos a evidência de como as sociedades integram suas culturas, influenciando-se mutuamente.
Existem muitos autores que apontam os problemas e os aspectos negativos da globalização, embora existam muitas polêmicas e discordâncias no cerne desse debate. De toda forma, considera-se que o principal entre os problemas da globalização é uma eventual desigualdade social por ela proporcionada, em que o poder e a renda encontram-se em maior parte concentrados nas mãos de uma minoria, o que atrela a questão às contradições do capitalismo.
Atividades:
1) O que é Globalização?Qual é a sua origem?
2)Quais são as suas características?
2) Pesquise: O que é Geopolítica?


Professora Diana de Castro.
Turma: 204.


Faça uma breve pesquisa respondendo estas duas questões:


Professor Volnei Dias da Silva

Turmas: 104,105 e 118.

A PAISAGEM NA GEOGRAFIA
É comum encontrar pessoas que pensam que saber Geografia é aprender muitos dados, saber qual é população de todas as cidades do mundo e poder citar e localizar todos os novos Estados africanos. Algumas pessoas acham que a Geografia tem a ver com os mapas e também com a descrição de viagens pelo mundo.Cada uma dessas crenças populares tem algo de verdadeiro. A localização, os dados e os mapas são recursos que a Geografia utiliza, recursos esses que geram a habilidade de “olhar geograficamente,” isto é, a capacidade de observar e interpretar os distintos processos naturais e sociais, tanto diretamente na realidade, como por meio de mapas, fotos aéreas, imagens de satélites e outras representações do mundo real.
A observação e a interpretação da fisionomia da paisagem - que é a porção do lugar que a vista alcança - faz parte da essência do saber da Geografia.Olhar e pensar sobre o que está presente em cada rua de sua cidade, em cada campo plantado, em cada montanha ou floresta, pode ajudar a compreender como natureza e a sociedade se combinam para moldar as diferentes formas que existem na superfície da Terra.
A noção de paisagem, para a Geografia, não deve ser confundida com a do paisagismo, que está ligada a uma concepção de estética na distribuição de objetos em um jardim ou um parque. Para a ciência geográfica, a paisagem deve ser entendida como indicadora de conteúdo vivo e de processos dinâmicos, isto é, em constante transformação.
A interpretação da paisagem para a Geografia é a busca da explicação científica de como as formas que observamos são o resultado visível da combinação de processos físicos, biológicos e humanos ou antrópicos (do grego antropos = homem). Percebida por intermédio de uma visão científica, a paisagem ganha uma abordagem com características próprias de um método de pesquisa. Assim, o estudo da paisagem se constitui num dos mais antigos métodos de estudo pertencentes à Geografia.Tomemos, por exemplo, a observação da vegetação, que é o aspecto mais visível da vida na superfície da Terra. As formações vegetais revelam muitas informações sobre as condições do clima e do solo do lugar. Em uma área tropical, quente e úmida, a existência de uma floresta exuberante e permanentemente verde mostra, quase sempre, que o clima é favorável ao desenvolvimento da vida vegetal. Entretanto, nessas mesmas condições de clima, pode ocorrer também a savana ou o cerrado, o que revela as limitações do solo das áreas tropicais - com estações seca e úmida bem marcadas - para o crescimento das árvores.
Atualmente, os conhecimentos reunidos pela Geografia formam um conjunto de informações diversificadas sobre formas de relevo, diferentes climas e formações vegetais, dados sobre população e atividades econômicas que, embora tomados isoladamente, estão de fato estreitamente vinculados entre si.Em cada lugar da superfície terrestre, as condições de vida são o resultado de uma interação dos distintos elementos naturais, trabalhados pela atividade humana, com maior ou menor intensidade. Mesmo na Antártida, onde as condições inóspitas de clima dificultam o estabelecimento permanente do homem, as marcas de sua atividade estão presentes no buraco da camada de ozônio que altera as condições naturais do continente gelado.
Porém, independentemente da ação humana, podemos afirmar que as paisagens são também produtos das mais diversas combinações de fenômenos naturais, que apresentam sua própria diversidade, a exemplo do relevo, que aparece em distintas formas e dimensões. Essas formas diferentes de relevo contribuem para criar diferentes paisagens de montanhas ou planaltos.
Por sua vez, as condições climáticas são determinantes para a diversidade das formações vegetais e para o processo de formação dos solos. O clima também está presente nos distintos agentes de erosão, a exemplo das chuvas ou do vento.
Por isso, também é responsável pela modelagem do relevo. Assim, os diferentes processos físicos e biológicos interagem mutuamente na formação do que se chama substrato natural da paisagem.
Por causa das atividades humanas, a paisagem natural vai sofrendo múltiplas modificações no decorrer do tempo, transformando-se numa paisagem humanizada, pela incorporação de elementos culturais.
De acordo com a atividade predominante da população de um lugar, vão se estruturando paisagens de diferentes características, segundo os graus de transformação dos elementos naturais, e conforme a intensidade e a orientação da atividade humana. Desse modo, podemos diferenciar paisagens agrícolas, minerais, industriais e urbanas.
O maior impacto das atividades humanas está presente na paisagem urbana, que é o produto de atividades ligadas à indústria, ao comércio e ao serviço. Isso mostra que a paisagem não é dada para todo o sempre, mas que é objeto de mudança permanente.
É nas cidades que melhor podemos observar a dinâmica da paisagem, dada a velocidade das transformações que ocorrem no espaço urbano.
A cidade é uma espécie museu vivo da história do trabalho e das técnicas desenvolvidas pela sociedade. Casas antigas e modernas, ruas com grandes edifícios comerciais ou pequenas vilas, praças e monumentos mostram que o trabalho humano se incorpora ao espaço em que vivemos, o qual está em constante transformação. Pode-se dizer, então, que as paisagens são como as fotografias que refletem as combinações entre processos naturais e sociais em um espaço geográfico, no decorrer do tempo histórico.
Existem na paisagem indicações muito claras dos processos sociais que as moldam. Um bairro pobre de uma cidade reflete desigualdade social na apropriação da renda, evidenciada nas ruas sem calçamento, nas praças abandonadas, nas valas abertas por onde correm os esgotos.
Se soubermos observar e interpretar a paisagem, isso permitirá que tenhamos uma concepção de como o lugar que ocupamos no espaço geográfico é o resultado das condições sociais em que vivemos.
Os mapas sempre foram um meio de representar o espaço geográfico; e as pinturas e fotografias procuravam mostrar as distintas paisagens existentes nos lugares representados. Os antigos atlas e compêndios de Geografia mostram muitos mapas e ilustrações que procuram refletir a diversidade de paisagens.Hoje, graças aos avanços técnicos, a Geografia dispõe de novos meios de reconhecimento e coleta de informações, que potenciam a capacidade de observação e representação do geógrafo.
Graças às fotografias aéreas e às imagens de satélite, houve uma fusão entre o mapa e a imagem tomada no mundo real, ampliando os limites do olho humano por meio do sensoriamento remoto, isto é, podemos dispor de sensores - como os nossos olhos - controlados remotamente e colocados a milhares de quilômetros da superfície da Terra, observando constantemente o que se passa no planeta.
As imagens de sensoriamento remoto estão se tornando cada vez mais parte de nosso dia-a-dia. A previsão meteorológica é ilustrada nos jornais e na televisão por meio de imagens de satélites meteorológicos, assim como regiões de conflitos internacionais são mostradas na mídia, com imagens obtidas do espaço, do mesmo modo que imagens de satélite passam cada vez mais a ilustrar livros, catálogos, calendários e muitas outras formas de comunicação visual.
As imagens orbitais e as fotografias aéreas vêm servindo de fonte de dados para estudos e levantamentos geológicos, ambientais, agrícolas, florestais, urbanos, oceanográficos, entre outros. Com ganho de tempo, elas permitem identificar, circunscrever e descrever as unidades de paisagens unidades de paisagens unidades de paisagens unidades de paisagens unidades de paisagens, como florestas, conjuntos de montanhas ou desertos existentes na superfície da Terra, que se apresentam com cores e texturas diferenciadas em uma imagem de satélite.
Na realidade, o sensoriamento remoto é uma nova forma de observação da paisagem que amplia a compreensão da Geografia sobre os processos globais, embora jamais substitua completamente a observação direta no campo, isto é, o olhar sobre a paisagem.



Turma: 218.





Professora Diana De Castro
Turma: 116.

Assista ao vídeo:




Turma: 302
Professora Diana de Castro.




Professor Volnei Dias da Silva

Turmas: 104,105 e 118.









Responda as questões sobre o texto: O capitalismo na construção do Espaço Geográfico.

1. O que é Capitalismo?
2. O que é Socialismo?
3. Quais as fases do capitalismo?
4. Explique com suas palavras a relação comercial com o chamado Pacto Colonial.
5.  Caracterize o chamado Imperialismo que ocorreu na fase do Capitalismo Industrial.
6. Qual o principal objetivo do Capitalismo?
7. Quais as características do Capitalismo financeiro?
8. O que são os chamados Tigres Asiáticos? Caracterize-os.
9. Dentro das diferentes etapas de desenvolvimento do capitalismo, é importante ressaltar algumas correlações entre o capitalismo comercial, industrial e financeiro, destacando-se também o mercantilismo, imperialismo, liberalismo e neoliberalismo. Nessa perspectiva correlacione e responda a ordem correta dos itens:
A. Capitalismo Comercial
B. Capitalismo Industrial
C. Capitalismo Financeiro
D. Capitalismo Imperialista
E. Capitalismo Neoliberal
(   ) Carbonífera, têxtil, naval, e siderúrgica; petrolífera, elétrica, química e de motores foram as bases para a consolidação do capitalismo.
(   ) Etapa em que o capitalismo se globalizou e passou por profundas crises econômicas, apelando para uma acomodação pautada na descapitalização dos estados e em uma profunda abertura da economia mundial.
(   ) Expansão marítima européia, o mercantilismo colonial e acumulação primitiva de capital.
(   ) Característico do século XX, com as grandes guerras mundiais, surgimento de oligopólios, monopólios, grandes multinacionais, instituições financeiras mundiais.
(   ) O mundo era controlado pelas metrópoles européias que estabeleceram colônias de exploração em todo o mundo, tendo a Grã-Bretanha como maior potência da época.
A ordem correta dos itens é:
A) 
B, D, E, A, C;
B) 
B, E, A, C, D;
C) 
A, B, C, D, E;
D) 
E, A, B, D, C;
E) 
B, E, A, D, C.
10. A fase atual de expansão do capitalismo é chamada de globalização. Ela é consequência do avanço tecnológico, especialmente da modernização do sistema industrial. As tecnologias modernas permitem um aumento considerável da produtividade, isto é, com o mesmo número de trabalhadores consegue-se produzir mais. De forma crítica podemos concluir que:
A) 
a produção cresce significativamente e sem problemas;
B) 
o desemprego diminui significativamente, pois essas tecnologias são geradoras de mão-de-obra;
C) 
a produção compensa o desemprego, justificando os meios;
D) 
o desemprego cresce significativamente, pois essas tecnologias são poupadoras de mão-de-obra;
E) 
é natural que os diversos ramos industriais venham se modernizando, contudo, o desemprego é responsabilidade única do trabalhador que não se atualiza.


Prof. Diana de Castro
Turma: 116
Assista ao vídeo:

Movimentos da Terra.



                       
     
Professora Diana  Castro
Turma:116.

12 comentários:

  1. Esses deveres é pra ficar no caderno ou pra entregar?

    ResponderExcluir
  2. Professor João ali as atividades da turma 81 no tema doenças é pra pegar um daqueles exemplos ou pode ser qualquer outra doença?

    ResponderExcluir
  3. Professor João as perguntas da turma 91 é pra responder olhando as resposta do livro ou tem que pesquisar?

    ResponderExcluir
  4. Professor João as perguntas da turma 91 é pra responder olhando as resposta do livro ou tem que pesquisar?

    ResponderExcluir
  5. Professor João as perguntas da turma 91 é pra responder olhando as resposta do livro ou tem que pesquisar?

    ResponderExcluir
  6. Professor volnei podemos imprimir o texto e a imagem?

    ResponderExcluir
  7. Professor João, sou da turma 101, e queria saber se há horários, ou seja, dias específicos para postar alguma matéria. Abraços!

    ResponderExcluir
  8. Como faço para encontrar as atividades da turma 202?

    ResponderExcluir